Postagem em destaque

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

Música antibiotico Social: A cura para alma

Você já parou para pensar nos efeitos da música na nossa vida vida?

A humanidade se transforma e se expressa em diversas linguagens como na arte, filosofia e na literatura.Mas de todas estas linguagens a que tem maior alcance é a música. Ela está em todos os lugares... nos bares, nas igrejas, nas ruas, nas casas, nos palacetes, nos morros... agora nos hospitais, clínicas, escolas. 
Através da música podemos já comprovadamente por renomados cientistas curar doenças, transformar realidades.Juntamente ao letramento deveríamos alfabetizar musicalmente a todas as crianças.Quando o ser humano cresce em sintonia com a música ele dificilmente se sentira só. Dificilmente ele fará uso de drogas. 
A música também nos ensina a esperar, a calar, a ouvir. Aguardar o momento certo para cada coisa.Faça uma experiência, assista ao vídeo abaixo com os olhos fechados e apenas sinta a música.Esta maravilha, remédio da alma.... "antibiótico social".


Abaixo segue uma breve pesquisa sobre a história da música e seus principais períodos.



A música na antiguidade :(De? - Até c. 1610)
A música no ocidente, assim como as mais diversas manifestações artísticas, tem sua origem na Grécia e Roma antigas.

Grécia – Grande parte da terminologia musical, dos modos musicais e dos tipos de temperamento (afinação) das escalas originam-se na teoria musical grega.
No século VI a.C. Pitágoras demonstra proporções intervalares, numéricas, na formação das escalas musicais. São bases severas para evitar o subjetivismo incontrolável. A essa posição se opõe Aristogenos de Tarento, para quem a base de uma teoria musical não é numérica e sim a experiência auditiva.
Os gregos desenvolvem vasta teoria e produção musical ligadas às festividades e ao teatro . Uma parte dessas composições é recuperada graças a notação musical baseada no alfabeto, como os Fragmentos de Eurípedes e a Canção de Seikilos.
VERSÃO  ATUAL (TRANSCRITA) DA CANÇÃO DE SEIKILOS.
Vivaldi

L. V. Beethoven, R. Schumann, F. Liszt, R. Wagner, F. Schubert, G. Verdi, J. Brahms, P. Tchaikovsky, F. Chopin,







A música em Roma – Escravos romanos oriundos da Grécia e cercanias difundem a tradição musical grega e tornam-se figuras centrais da música romana, presente em exibições de lutas e espetáculos em anfiteatros.
Os romanos recompilam, nos séculos II e IV a.C., a teoria musical grega. Destacam-se Euclides de Alexandria (século III a.C.), Plutarco (século I a.C.) e Boécio, que no ano 500 d.C. traça as bases da teoria musical da Idade Média latina.



A música na Idade Média:

Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. 
Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a harpa, a trombeta e o alaúde.


A música Renascentista:
Nos séculos XV e XVI a música vocal polifônica passa a conviver com a música instrumental nascente. Destacam-se a polifonia franco-flamenga (França e região de Flandres parte da Holanda e Bélgica atuais), a polifonia da escola romana e a música dos madrigalistas italianos.

Polifonia Franco-Flamenga:
Herdeira direta da polifonia da Ars Nova, a música da França e região de Flandres realiza profundas mudanças na linguagem polifônica.
As vozes deixam de ser heterogêneas (sonoridades mistas resultantes de textos diferentes simultâneos) e entrecortadas, tornando-se alargadas e homogêneas. A rítmica extremada cede lugar à naturalidade das linhas melódicas, não submetidas às proporções matemáticas da Ars Nova.
O moteto dá lugar à canção, ao madrigal e à missa

Primeira geração:
– Destacam-se Gilles Binchois (1400-1460) e Guillaume Dufay (1400-1474), que, tendo participado por nove anos do coro da capela papal em Bolonha, acrescenta à polifonia a sinuosidade das melodias italianas.

Segunda geração:
– É marcada pela música de Johannes Ockeghem, com quem a polifonia, de no máximo quatro vozes, é ampliada até 36 vozes simultâneas, caracterizadas por fluxo contínuo, ritmo brando e complexo.
Johannes Ockeghem (1420-1491) nasce em Termonde, na região de Flandres Oriental, e estuda com o mestre polifonista Binchois. Em 1452, torna-se mestre-capela dos reis da França, em Paris, e tesoureiro da Abadia de Saint Martin de Tours, em 1459. Dele foram conservadas 17 missas, sete motetos e 22 canções e o primeiro réquiem polifônico conhecido.

Terceira geração:
– Destaca-se Josquin des Près, que volta a empregar conduções vocais em movimentos paralelos, com uma melodia marcada por rítmica mais uniforme. Os motetos são retomados, com um forte simbolismo musical que realça o conteúdo expressivo das obras. É dessa época também o surgimento dos primeiros editores de música: Veneza (1501) e Paris (1527).

Quarta e quinta gerações:
– É representada por Adrian Willaert (1480-1562), discípulo de Josquin, e por Orlando di Lasso (1532-1594), compositor de 70 missas, 100 magnificats e mais de 200 madrigais, entre outras obras.

Escola Romana:
No século XVI, em Roma, um grupo de compositores faz música predominantemente religiosa, fundindo elementos da escola franco-flamenga com a riqueza das melodias italianas.
A escola romana retoma o canto gregoriano na composição polifônica, atendendo às exigências da Contra-Reforma.
Seu principal representante é Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594), cuja obra é modelo para as escolas posteriores. A independência entre as vozes melódicas, o equilíbrio harmônico (nenhuma voz sobressai a outra) e a melodia agradável são ressaltados nos tratados de Berardi, no século XVII, e de Fux, já no século XVIII.

Madrigalistas Italianos:
Do século XVI ao XVII, impera na Itália o madrigal, a conjunção perfeita entre música e texto. O madrigal é herdeiro direto das chansons francesas, que já possuem caráter descritivo, como o canto de pássaros, os gritos de pregão nas ruas, a narração de batalhas. Baseia-se na prática polifônica e na homofonia nascente, além da monodia medieval. A música, inspirada pelo texto, é fortemente descritiva.
Certos recursos sonoros são utilizados em situações determinadas: movimentos cromáticos se associam à tristeza, um intervalo de quarta ou quinta descendente corresponde ao choro etc. Por seu caráter dramático, o madrigal é o elo de ligação entre a música modal medieval e renascentista e a música tonal do barroco, classicismo e romantismo. Seus principais compositores são Luca Marenzio (1554-1599), A. Gabrieli (1510-1586), Carlo Gesualdo di Venosa (1560-1613) e Cláudio Monteverdi (1567-1643).

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach. A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e de sonoridades fortes com suaves. 

MÚSICA VOCAL: “Orfeu”, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607, é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada por 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar o lugar das violas. Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully (1632-1687) e Rameau (1683-1764). Nascido na mesma época da ópera, o género Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egipto, Sansão e o famoso Messias. As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas. 

MÚSICA INSTRUMENTAL: Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a secção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos. Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suite e o concerto. 
Principais Compositores Barrocos: A. Corelli (1653 – 1713), A. Scarlatti (1660 – 1755), A. Vivaldi (1678 – 1741), D. Scarlatti (1685 – 1757), J. S. Bach (1685 – 1750), G. F. Haendel (1685 – 1759).

O Clássico: (1740 a 1800):
Os excessos do barroco são cortados em prol de uma volta ao estilo refinado e, porque não dizer, frívolo.São criadas as formas musicais modernas - sonata, sinfonia e concerto solo.  Surgem os primeiros compositores livres, dos quais o primeiro representante é Mozart.
Principais referências:

W.A. Mozart,
J. Haydn

O Romantismo:(1800 a 1912)
Influenciado pela Revolução Francesa e pelas formas de estado dela decorrente, o Romantismo caracteriza-se pela individualidade e expressão das emoções, sem maiores preocupações com a forma musical. Surge o nacionalismo musical: os compositores tentam expressar a música de sua pátria, mas adaptando-a ao gosto europeu.Principais representantes:
  • Música moderna e contemporânea: De 1912 até os dias atuais.
  • Romantismo tardio (G. Mahler, Richard Strauss, Hans Pfziner)
  • Expressionismo (A. Schonberg, Alban Berg, Anton Webern, conhecidos como "Segunda Escola de Viena")
  • Música como instrumento de divulgação política, em especial após a revolução russa; (S. Prokofieff)
  • Controle estatal sobre os compositores na Alemanha nazista e na União Soviética (Dmitri Shostakovich, por exemplo, sempre andou na corda bamba do regime stalinista)
  • Nacionalismo exacerbado (Bela Bartók, húngaro, teve suas obras banidas pelo regime nazista)
  • Neoclacissismo (Stravisnky, o "Grupo dos Seis", formado por compositores franceses)
  • Música Dodecafônica (Segunda Escola de Viena)
  • Música Eletrônica e Concreta (Pierre Henry e Pierre Concreil, Karlhainz Stokhausen, Pierre Boulez)
  • Música pop (John Lennon, Paul McCartney) 

  • Música minimalista (Phillip Glass, Henryk Gorécky, Morton Feldmann)

Fontes:

musica antibiotico social

Você já parou para pensar nos efeitos da música na nossa vida vida?


A humanidade se transforma e se expressa em diversas linguagens como na arte, filosofia e na literatura.Mas de todas estas linguagens a que tem maior alcance é a música. Ela está em todos os lugares... nos bares, nas igrejas, nas ruas, nas casas, nos palacetes, nos morros... agora nos hospitais, clínicas, escolas. 
Através da música podemos já comprovadamente por renomados cientistas curar doenças, transformar realidades.Juntamente ao letramento deveríamos alfabetizar musicalmente a todas as crianças.Quando o ser humano cresce em sintonia com a música ele dificilmente se sentira só. Dificilmente ele fará uso de drogas. 
A música também nos ensina a esperar, a calar, a ouvir. Aguardar o momento certo para cada coisa.Faça uma experiência, assista ao vídeo abaixo com os olhos fechados e apenas sinta a música.Esta maravilha, remédio da alma.... "antibiótico social".




Abaixo segue uma breve pesquisa sobre a história da música e seus principais períodos.
Espero que gostem.
Danúbia Rocha








A música na antiguidade :(De? - Até c. 1610)
A música no ocidente, assim como as mais diversas manifestações artísticas, tem sua origem na Grécia e Roma antigas.


Grécia – Grande parte da terminologia musical, dos modos musicais e dos tipos de temperamento (afinação) das escalas originam-se na teoria musical grega.
No século VI a.C. Pitágoras demonstra proporções intervalares, numéricas, na formação das escalas musicais. São bases severas para evitar o subjetivismo incontrolável. A essa posição se opõe Aristogenos de Tarento, para quem a base de uma teoria musical não é numérica e sim a experiência auditiva.
Os gregos desenvolvem vasta teoria e produção musical ligadas às festividades e ao teatro . Uma parte dessas composições é recuperada graças a notação musical baseada no alfabeto, como os Fragmentos de Eurípedes e a Canção de Seikilos.


VERSÃO  ATUAL (TRANSCRITA) DA CANÇÃO DE SEIKILOS.





























A música em Roma – Escravos romanos oriundos da Grécia e cercanias difundem a tradição musical grega e tornam-se figuras centrais da música romana, presente em exibições de lutas e espetáculos em anfiteatros.
Os romanos recompilam, nos séculos II e IV a.C., a teoria musical grega. Destacam-se Euclides de Alexandria (século III a.C.), Plutarco (século I a.C.) e Boécio, que no ano 500 d.C. traça as bases da teoria musical da Idade Média latina.






A música na Idade Média:
Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. 
Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a 
harpa, a trombeta e o alaúde.






A música Renascentista:
Nos séculos XV e XVI a música vocal polifônica passa a conviver com a música instrumental nascente. Destacam-se a polifonia franco-flamenga (França e região de Flandres parte da Holanda e Bélgica atuais), a polifonia da escola romana e a música dos madrigalistas italianos.


Polifonia Franco-Flamenga:
Herdeira direta da polifonia da Ars Nova, a música da França e região de Flandres realiza profundas mudanças na linguagem polifônica.
As vozes deixam de ser heterogêneas (sonoridades mistas resultantes de textos diferentes simultâneos) e entrecortadas, tornando-se alargadas e homogêneas. A rítmica extremada cede lugar à naturalidade das linhas melódicas, não submetidas às proporções matemáticas da Ars Nova.
O moteto dá lugar à canção, ao madrigal e à missa


Primeira geração:
– Destacam-se Gilles Binchois (1400-1460) e Guillaume Dufay (1400-1474), que, tendo participado por nove anos do coro da capela papal em Bolonha, acrescenta à polifonia a sinuosidade das melodias italianas.


Segunda geração:
– É marcada pela música de Johannes Ockeghem, com quem a polifonia, de no máximo quatro vozes, é ampliada até 36 vozes simultâneas, caracterizadas por fluxo contínuo, ritmo brando e complexo.
Johannes Ockeghem (1420-1491) nasce em Termonde, na região de Flandres Oriental, e estuda com o mestre polifonista Binchois. Em 1452, torna-se mestre-capela dos reis da França, em Paris, e tesoureiro da Abadia de Saint Martin de Tours, em 1459. Dele foram conservadas 17 missas, sete motetos e 22 canções e o primeiro réquiem polifônico conhecido.


Terceira geração:
– Destaca-se Josquin des Près, que volta a empregar conduções vocais em movimentos paralelos, com uma melodia marcada por rítmica mais uniforme. Os motetos são retomados, com um forte simbolismo musical que realça o conteúdo expressivo das obras. É dessa época também o surgimento dos primeiros editores de música: Veneza (1501) e Paris (1527).


Quarta e quinta gerações:
– É representada por Adrian Willaert (1480-1562), discípulo de Josquin, e por Orlando di Lasso (1532-1594), compositor de 70 missas, 100 magnificats e mais de 200 madrigais, entre outras obras.


Escola Romana:
No século XVI, em Roma, um grupo de compositores faz música predominantemente religiosa, fundindo elementos da escola franco-flamenga com a riqueza das melodias italianas.
A escola romana retoma o canto gregoriano na composição polifônica, atendendo às exigências da Contra-Reforma.
Seu principal representante é Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594), cuja obra é modelo para as escolas posteriores. A independência entre as vozes melódicas, o equilíbrio harmônico (nenhuma voz sobressai a outra) e a melodia agradável são ressaltados nos tratados de Berardi, no século XVII, e de Fux, já no século XVIII.


Madrigalistas Italianos:
Do século XVI ao XVII, impera na Itália o madrigal, a conjunção perfeita entre música e texto. O madrigal é herdeiro direto das chansons francesas, que já possuem caráter descritivo, como o canto de pássaros, os gritos de pregão nas ruas, a narração de batalhas. Baseia-se na prática polifônica e na homofonia nascente, além da monodia medieval. A música, inspirada pelo texto, é fortemente descritiva.
Certos recursos sonoros são utilizados em situações determinadas: movimentos cromáticos se associam à tristeza, um intervalo de quarta ou quinta descendente corresponde ao choro etc. Por seu caráter dramático, o madrigal é o elo de ligação entre a música modal medieval e renascentista e a música tonal do barroco, classicismo e romantismo. Seus principais compositores são Luca Marenzio (1554-1599), A. Gabrieli (1510-1586), Carlo Gesualdo di Venosa (1560-1613) e Cláudio Monteverdi (1567-1643).




Vivaldi

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitectura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach. A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e de sonoridades fortes com suaves. 

MÚSICA VOCAL: “Orfeu”, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607, é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada por 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar o lugar das violas. Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully (1632-1687) e Rameau (1683-1764). Nascido na mesma época da ópera, o género Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egipto, Sansão e o famoso Messias. As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas. 

MÚSICA INSTRUMENTAL: Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a secção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos. Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suite e o concerto. Principais Compositores Barrocos: A. Corelli (1653 – 1713), A. Scarlatti (1660 – 1755), A. Vivaldi (1678 – 1741), D. Scarlatti (1685 – 1757), J. S. Bach (1685 – 1750), G. F. Haendel (1685 – 1759).


O Clássico: (1740 a 1800):
Os excessos do barroco são cortados em prol de uma volta ao estilo refinado e, porque não dizer, frívolo.São criadas as formas musicais modernas - sonata, sinfonia e concerto solo.  Surgem os primeiros compositores livres, dos quais o primeiro representante é Mozart.
Principais referências:

W.A. Mozart,
J. Haydn


O Romantismo:(1800 a 1912)
Influenciado pela Revolução Francesa e pelas formas de estado dela decorrente, o Romantismo caracteriza-se pela individualidade e expressão das emoções, sem maiores preocupações com a forma musical. Surge o nacionalismo musical: os compositores tentam expressar a música de sua pátria, mas adaptando-a ao gosto europeu.Principais representantes:
L. V. Beethoven, R. Schumann, F. Liszt, R. Wagner, F. Schubert, G. Verdi, J. Brahms, P. Tchaikovsky, F. Chopin,

Música moderna e contemporânea: De 1912 até os dias atuais.
Romantismo tardio (G. Mahler, Richard Strauss, Hans Pfziner)
Expressionismo (A. Schonberg, Alban Berg, Anton Webern, conhecidos como "Segunda Escola de Viena")
Música como instrumento de divulgação política, em especial após a revolução russa; (S. Prokofieff)
Controle estatal sobre os compositores na Alemanha nazista e na União Soviética (Dmitri Shostakovich, por exemplo, sempre andou na corda bamba do regime stalinista)
Nacionalismo exacerbado (Bela Bartók, húngaro, teve suas obras banidas pelo regime nazista)
Neoclacissismo (Stravisnky, o "Grupo dos Seis", formado por compositores franceses)
Música Dodecafônica (Segunda Escola de Viena)
Música Eletrônica e Concreta (Pierre Henry e Pierre Concreil, Karlhainz Stokhausen, Pierre Boulez)
Música pop (John Lennon, Paul McCartney) 

Música minimalista (Phillip Glass, Henryk Gorécky, Morton Feldmann)


Fontes:
http://www.malhanga.com/musica/Linha%20do%20Tempo%20da%20Historia%20da%20Musica.html        
http://pt.shvoong.com/entertainment/music
http://harmoniacarlucha.blogspot.com/search/label/m%C3%BAsica%20no%20renascimento

A V.I.O.L.Ê.N.C.I.A COMO "BRINQUEDO"




Como a sociedade quer debater temas como violência sem falar de educação? Estou cansada de ver a mesma notícia se repetir; filhos agredindo pais, crianças se prostituindo, pai contratando matador para acabar com filho e etc.Os exemplos são muitos, mas sabemos que as pessoas estão sob efeito de um torpor que as impede de sentir as verdadeiras consequências de tudo.
Como em todos os anos de história que contam a trajetória "evolutiva" do ser humano, podemos observar que a única saída para o pesadelo dos dias atuais, é a educação e a reeducação do homem.Humanizar , alfabetizar o ser humano para que este,  leia na cartilha da vida, o respeito ao próximo a máxima das máximas.

Crescemos em um mundo violento. Muitas crianças na maternidade já vivem o abandono, a rejeição e os maus tratos dos pais. Muitas ações sociais tentam amenizar esta realidade, mas sem agir na causa esta doença social não será curada.N verdade, a sociedade "bate e machuca" para depois vir cuidar da "ferida", como se diz:
- Morde e depois Assopra.
Meu filho de sete anos me pediu um jogo de video game do Ben10, eu lhe dei o jogo. Após alguns dias fui perceber que em uma parte do jogo, os personagens tidos como "heróis" do  jogo, para ganhar pontos extras, tinham que quebrar carros nas ruas e tudo que viam pela frente.Um horror...puro vandalismo.Depois disso expliquei a ele que aquele tipo de coisa não seria legal, e que agente se acostuma com a violência.
Bem, procurei na internet uma solução para o cesso dele à internet de modo seguro e aí vai a dica;

Acesse o link: http://www.kidzui.com/download/windows e baixe este brawser para que seu filho possa através dele, acessar a internet só em sites infantis e conhecidos como seguros.É bem legal.Você pode cadastrar seu email depois que baixar e instalar para que você receba o relatório das atividades deles na internete. Muito bom, já estou usufruindo há meses.
Pode parecer exagero, mas nós educadores sabemos o quanto estes cuidados podem fazer a diferença na formação da criança. Devemos pensar nisso. Elas são o futuro.Me pergunto, se as pessoas que elaboram estes jogos, têm uma orientação pedagógica para tal.Pelo resultado observado, é sabido que não;
o que deveria ser exigido por lei, afinal, "violência não é brinquedo".
No mundo de hoje o ser humano não consegue distinguir com muita facilidade o real do virtual, isto pode ser muito perigoso.
Bem amigos, termino meu desabafo por aqui, deixando a reflexão para vocês.
Grande beijo e fiquem atentos.
Amar é cuidar,cuidar é educar e educar é esclarecer.

A V.I.O.L.Ê.N.C.I.A COMO "BRINQUEDO"




Como a sociedade quer debater temas como violência sem falar de educação? Estou cansada de ver a mesma notícia se repetir; filhos agredindo pais, crianças se prostituindo, pai contratando matador para acabar com filho e etc.Os exemplos são muitos, mas sabemos que as pessoas estão sob efeito de um torpor que as impede de sentir as verdadeiras consequências de tudo.
Como em todos os anos de história que contam a trajetória "evolutiva" do ser humano, podemos observar que a única saída para o pesadelo dos dias atuais, é a educação e a reeducação do homem.Humanizar , alfabetizar o ser humano para que este,  leia na cartilha da vida, o respeito ao próximo a máxima das máximas.

Crescemos em um mundo violento. Muitas crianças na maternidade já vivem o abandono, a rejeição e os maus tratos dos pais. Muitas ações sociais tentam amenizar esta realidade, mas sem agir na causa esta doença social não será curada.N verdade, a sociedade "bate e machuca" para depois vir cuidar da "ferida", como se diz:
- Morde e depois Assopra.
Meu filho de sete anos me pediu um jogo de video game do Ben10, eu lhe dei o jogo. Após alguns dias fui perceber que em uma parte do jogo, os personagens tidos como "heróis" do  jogo, para ganhar pontos extras, tinham que quebrar carros nas ruas e tudo que viam pela frente.Um horror...puro vandalismo.Depois disso expliquei a ele que aquele tipo de coisa não seria legal, e que agente se acostuma com a violência.
Bem, procurei na internet uma solução para o cesso dele à internet de modo seguro e aí vai a dica;

Acesse o link: http://www.kidzui.com/download/windows e baixe este brawser para que seu filho possa através dele, acessar a internet só em sites infantis e conhecidos como seguros.É bem legal.Você pode cadastrar seu email depois que baixar e instalar para que você receba o relatório das atividades deles na internete. Muito bom, já estou usufruindo há meses.
Pode parecer exagero, mas nós educadores sabemos o quanto estes cuidados podem fazer a diferença na formação da criança. Devemos pensar nisso. Elas são o futuro.Me pergunto, se as pessoas que elaboram estes jogos, têm uma orientação pedagógica para tal.Pelo resultado observado, é sabido que não;
o que deveria ser exigido por lei, afinal, "violência não é brinquedo".
No mundo de hoje o ser humano não consegue distinguir com muita facilidade o real do virtual, isto pode ser muito perigoso.
Bem amigos, termino meu desabafo por aqui, deixando a reflexão para vocês.
Grande beijo e fiquem atentos.
Amar é cuidar,cuidar é educar e educar é esclarecer.

BRIGADEIRÃO DO PAPAI



PARA A MASSA

Ingredientes

7 ovos
7 colheres (sopa) de açúcar
10 colheres (sopa) de chocolate em pó
3 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de óleo de canola
1 colher (sopa) de fermento em pó
50 g de coco ralado
50 g de chocolate granulado
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). Unte uma fôrma de pudim (com furo no meio) com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.

2. No liquidificador, bata todos os ingredientes, exceto o chocolate granulado, até obter uma massa homogênea.

3. Transfira a massa para a fôrma untada e leve ao forno por cerca de 1 hora. Enquanto o brigadeirão assa, prepare a cobertura (veja a receita abaixo). Quando retirar do forno, passe uma faca de ponta redonda na lateral da fôrma e deixe esfriar.

4. Para desenformar, coloque um prato por cima da fôrma e vire de uma vez. Espalhe a cobertura no brigadeirão e polvilhe com chocolate granulado.

PARA A COBERTURA

Ingredientes

1 lata de leite condensado
1/2 lata de leite
5 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga 

Modo de Preparo

Numa panela, misture todos os ingredientes e leve ao fogo alto, mexendo sempre com uma colher de pau. Quando ferver, abaixe o fogo e mexa até o brigadeiro soltar do fundo da panela por cerca de 7 minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar.

BRIGADEIRÃO DO PAPAI



PARA A MASSA

Ingredientes

7 ovos
7 colheres (sopa) de açúcar
10 colheres (sopa) de chocolate em pó
3 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de óleo de canola
1 colher (sopa) de fermento em pó
50 g de coco ralado
50 g de chocolate granulado
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). Unte uma fôrma de pudim (com furo no meio) com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.

2. No liquidificador, bata todos os ingredientes, exceto o chocolate granulado, até obter uma massa homogênea.

3. Transfira a massa para a fôrma untada e leve ao forno por cerca de 1 hora. Enquanto o brigadeirão assa, prepare a cobertura (veja a receita abaixo). Quando retirar do forno, passe uma faca de ponta redonda na lateral da fôrma e deixe esfriar.

4. Para desenformar, coloque um prato por cima da fôrma e vire de uma vez. Espalhe a cobertura no brigadeirão e polvilhe com chocolate granulado.

PARA A COBERTURA

Ingredientes

1 lata de leite condensado
1/2 lata de leite
5 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga 

Modo de Preparo

Numa panela, misture todos os ingredientes e leve ao fogo alto, mexendo sempre com uma colher de pau. Quando ferver, abaixe o fogo e mexa até o brigadeiro soltar do fundo da panela por cerca de 7 minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar.

Dia da Informática



DIA DA INFORMÁTICA

A informática é, talvez, a área que mais influenciou o curso do século XX. Se hoje vivemos na Era da Informação, isto se deve ao avanço tecnológico na transmissão de dados e às novas facilidades de comunicação - ambos impensáveis sem a evolução dos computadores.
Existe informática em quase tudo que fazemos e em quase todos os produtos que consumimos. É muito difícil pensar em mudanças sem que em alguma parte do processo a informática não esteja envolvida.
Desde seus primórdios no século XX, quando possuía finalidade exclusivamente científica e militar, a informática já era usada pelos governos, como a Alemanha e os Estados Unidos. Ainda hoje, computadores são utilizados para rastrear e orientar naves e tanques, e também organizar planejamentos estratégicos e armazenar dados militares.
Os governos dos países utilizam a informática no recenseamento, agilizando sua apuração, e também para disponibilizá-la à população. É o que você pode conferir aqui no IBGE: oferecemos informação pela Internet e por softwares de recuperação de dados.
Os bancos também monitoram contas e cadastros através da informática; pessoas no mundo todo podem conversar em tempo real através de computadores; crianças podem aprender através da informática e já existem até cursos à distância facilitados pelo computador e pela Internet.
Sem os computadores, o homem não teria chegado à Lua; não poderíamos manter os satélites no espaço; não transmitiríamos as notícias tão rápido e com tamanho alcance; demoraríamos horas para conseguirmos certos resultados de cálculos ou determinadas pesquisas; certos aparelhos de hospitais não existiriam e os exames de laboratório não seriam tão precisos. E por aí vai...
ANTIGÜIDADE E INFORMÁTICA
A história da informática acompanha o processo de criar e armazenar dados, algo que já é feito desde a Antigüidade. A palavra vem da junção de dois vocábulos: informação e automática. Logo, a idéia de agilizar a recuperação de informações tem sido trabalhada há muito tempo, com a diferença que agora as mudanças são bem mais rápidas do que antes.
Repare bem: em 3.500 a.C., já havia o mais antigo instrumento de cálculo: o ábaco. Costuma-se dizer que o ábaco é o embrião da informática. Por quê? Porque foi o primeiro dispositivo de computação, mesmo que ainda usando meios mecânicos. Era composto de varetas ou barras e pequenas bolas, usadas para fazer contas.
Os chineses adaptaram o ábaco e, por volta de 2.500 a.C., nasceu um sistema chamado "Suan-Pan". Eram palitos empilhados que, dependendo da posição, mudavam de valor. Quando dispostos sobre uma tábua, era possível fazer cálculos com as quatro operações básicas.
ÀS VÉSPERAS DO SÉCULO XX
No século XIX, começaram a pipocar inventos com objetivo de "imitar" o pensamento, ou pelo menos suas funções de memória. Obviamente eram muito rudimentares em comparação às máquinas atuais, mas é interessante notar o caminho trilhado pelos cientistas da época. Eles estavam buscando desenvolver mecanismos automáticos (lembra da Revolução Industrial?) e entre eles estava o invento de Jacquard: uma espécie de tear automático, que fazia desenhos de acordo com o comando de algumas placas perfuradas.
O tecelão poderia variar o padrão do tear de acordo com as placas: cada uma dava um comando diferente. Este conceito foi uma das grandes influências ao se conceber o computador. Isto foi em 1801, e cerca de 30 anos depois, em 1834, foi a vez da famosa Máquina Analítica, do inglês Charles Babbage.
Babbage não pôde concluir a Máquina Analítica por falta de recursos, mas sua concepção foi revolucionária. Trazia os principais conceitos da informática: programas, memória, unidade de controle e periféricos de saída, utilizando também cartões perfurados.
O invento de Babbage inspirou o primeiro computador eletrônico-mecânico, em 1890. Com ele, o censo americano de 1890 saiu bem mais rápido: antes, levava sete anos para apurar os resultados; com o computador, pôde apurar em seis semanas!
A ÁRVORE GENEALÓGICA DOS COMPUTADORES
Qual o computador de última geração?
As mudanças são tão rápidas que ninguém sabe dizer com certeza. Mas é possível acompanhar a evolução de várias eras de computadores, que a maioria dos estudiosos divide em cinco gerações.
Acompanhe aqui a árvore genealógica da informática!
  • primeira geração : funcionando por meio de válvulas a vácuo, compreende o período de 1940 a 1952. As informações eram gravadas em cartões perfurados.
  • segunda geração : de 1953 a 1964, a partir de transistores. Com a diminuição do tamanho das máquinas, seu uso se estende à área administrativa e gerencial (antes era restrita ao campo científico e militar).
  • terceira geração : é a dos circuitos integrados, que reinaram de 1964 a 1971.
  • quarta geração : é a dos microprocessadores, até 1981. Os computadores ficam bem menores e surgem novas linguagens. Nasce a teleinformática (possibilidade de computadores trocarem dados entre si através de rede).
  • quinta geração : a partir de 1981, é a vez dos computadores pessoais (PCs) e VLSI, com alta velocidade e interatividade.
O SÉCULO DA INFORMÁTICA
E no século passado, o que aconteceu?
O primeiro computador eletromagnético surgiu nos Estados Unidos em 1937. Impulsionado pela guerra (acabara a Primeira Guerra Mundial e em breve despontaria a Segunda), o computador foi criado para calcular trajetórias de projéteis da Marinha, mas só ficou pronto depois que a Segunda Guerra acabou!
Foi também com o final da Segunda Guerra Mundial que nasceu o ENIAC, o pai dos computadores modernos. O sistema binário utilizado nos computadores atuais, contudo, só veio a ser utilizado em 1954, junto com a noção de programação, graças a John Von Newmann.
Mas os computadores da época eram muito limitados. E o pior; ocupavam um espaço enorme! Alguns ocupavam uma sala inteira - e estamos falando de salas grandes! O computador pessoal, que fica sobre uma mesa, ainda era um sonho distante.
Em 1959 surgiu um novo modelo com um espaço dez vezes menor e capacidade cem vezes maior. E isso ainda era muito pouco, comparado com o que temos hoje. O minicomputador ocupava o espaço de um quartinho pequeno. Foi com os micros que tudo mudou.
Fonte:

Dia da Informática



DIA DA INFORMÁTICA

A informática é, talvez, a área que mais influenciou o curso do século XX. Se hoje vivemos na Era da Informação, isto se deve ao avanço tecnológico na transmissão de dados e às novas facilidades de comunicação - ambos impensáveis sem a evolução dos computadores.
Existe informática em quase tudo que fazemos e em quase todos os produtos que consumimos. É muito difícil pensar em mudanças sem que em alguma parte do processo a informática não esteja envolvida.
Desde seus primórdios no século XX, quando possuía finalidade exclusivamente científica e militar, a informática já era usada pelos governos, como a Alemanha e os Estados Unidos. Ainda hoje, computadores são utilizados para rastrear e orientar naves e tanques, e também organizar planejamentos estratégicos e armazenar dados militares.
Os governos dos países utilizam a informática no recenseamento, agilizando sua apuração, e também para disponibilizá-la à população. É o que você pode conferir aqui no IBGE: oferecemos informação pela Internet e por softwares de recuperação de dados.
Os bancos também monitoram contas e cadastros através da informática; pessoas no mundo todo podem conversar em tempo real através de computadores; crianças podem aprender através da informática e já existem até cursos à distância facilitados pelo computador e pela Internet.
Sem os computadores, o homem não teria chegado à Lua; não poderíamos manter os satélites no espaço; não transmitiríamos as notícias tão rápido e com tamanho alcance; demoraríamos horas para conseguirmos certos resultados de cálculos ou determinadas pesquisas; certos aparelhos de hospitais não existiriam e os exames de laboratório não seriam tão precisos. E por aí vai...
ANTIGÜIDADE E INFORMÁTICA
A história da informática acompanha o processo de criar e armazenar dados, algo que já é feito desde a Antigüidade. A palavra vem da junção de dois vocábulos: informação e automática. Logo, a idéia de agilizar a recuperação de informações tem sido trabalhada há muito tempo, com a diferença que agora as mudanças são bem mais rápidas do que antes.
Repare bem: em 3.500 a.C., já havia o mais antigo instrumento de cálculo: o ábaco. Costuma-se dizer que o ábaco é o embrião da informática. Por quê? Porque foi o primeiro dispositivo de computação, mesmo que ainda usando meios mecânicos. Era composto de varetas ou barras e pequenas bolas, usadas para fazer contas.
Os chineses adaptaram o ábaco e, por volta de 2.500 a.C., nasceu um sistema chamado "Suan-Pan". Eram palitos empilhados que, dependendo da posição, mudavam de valor. Quando dispostos sobre uma tábua, era possível fazer cálculos com as quatro operações básicas.
ÀS VÉSPERAS DO SÉCULO XX
No século XIX, começaram a pipocar inventos com objetivo de "imitar" o pensamento, ou pelo menos suas funções de memória. Obviamente eram muito rudimentares em comparação às máquinas atuais, mas é interessante notar o caminho trilhado pelos cientistas da época. Eles estavam buscando desenvolver mecanismos automáticos (lembra da Revolução Industrial?) e entre eles estava o invento de Jacquard: uma espécie de tear automático, que fazia desenhos de acordo com o comando de algumas placas perfuradas.
O tecelão poderia variar o padrão do tear de acordo com as placas: cada uma dava um comando diferente. Este conceito foi uma das grandes influências ao se conceber o computador. Isto foi em 1801, e cerca de 30 anos depois, em 1834, foi a vez da famosa Máquina Analítica, do inglês Charles Babbage.
Babbage não pôde concluir a Máquina Analítica por falta de recursos, mas sua concepção foi revolucionária. Trazia os principais conceitos da informática: programas, memória, unidade de controle e periféricos de saída, utilizando também cartões perfurados.
O invento de Babbage inspirou o primeiro computador eletrônico-mecânico, em 1890. Com ele, o censo americano de 1890 saiu bem mais rápido: antes, levava sete anos para apurar os resultados; com o computador, pôde apurar em seis semanas!
A ÁRVORE GENEALÓGICA DOS COMPUTADORES
Qual o computador de última geração?
As mudanças são tão rápidas que ninguém sabe dizer com certeza. Mas é possível acompanhar a evolução de várias eras de computadores, que a maioria dos estudiosos divide em cinco gerações.
Acompanhe aqui a árvore genealógica da informática!
  • primeira geração : funcionando por meio de válvulas a vácuo, compreende o período de 1940 a 1952. As informações eram gravadas em cartões perfurados.
  • segunda geração : de 1953 a 1964, a partir de transistores. Com a diminuição do tamanho das máquinas, seu uso se estende à área administrativa e gerencial (antes era restrita ao campo científico e militar).
  • terceira geração : é a dos circuitos integrados, que reinaram de 1964 a 1971.
  • quarta geração : é a dos microprocessadores, até 1981. Os computadores ficam bem menores e surgem novas linguagens. Nasce a teleinformática (possibilidade de computadores trocarem dados entre si através de rede).
  • quinta geração : a partir de 1981, é a vez dos computadores pessoais (PCs) e VLSI, com alta velocidade e interatividade.
O SÉCULO DA INFORMÁTICA
E no século passado, o que aconteceu?
O primeiro computador eletromagnético surgiu nos Estados Unidos em 1937. Impulsionado pela guerra (acabara a Primeira Guerra Mundial e em breve despontaria a Segunda), o computador foi criado para calcular trajetórias de projéteis da Marinha, mas só ficou pronto depois que a Segunda Guerra acabou!
Foi também com o final da Segunda Guerra Mundial que nasceu o ENIAC, o pai dos computadores modernos. O sistema binário utilizado nos computadores atuais, contudo, só veio a ser utilizado em 1954, junto com a noção de programação, graças a John Von Newmann.
Mas os computadores da época eram muito limitados. E o pior; ocupavam um espaço enorme! Alguns ocupavam uma sala inteira - e estamos falando de salas grandes! O computador pessoal, que fica sobre uma mesa, ainda era um sonho distante.
Em 1959 surgiu um novo modelo com um espaço dez vezes menor e capacidade cem vezes maior. E isso ainda era muito pouco, comparado com o que temos hoje. O minicomputador ocupava o espaço de um quartinho pequeno. Foi com os micros que tudo mudou.
Fonte:

9 horas de músicas relaxantes

Total de visualizações de página

Depende de nós....

Depende de nós....

Populares