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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

Piaget, Ferrero, Montessori, etc.


Maria Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870 na pequena cidade de Chiaravalle, no leste da Itália. Filha única de Alessandro Montessori e Renilde Stoppani, Montessori era neta do famoso geólogo e naturalista, Antônio Stoppani.
Ao completar 12 anos, sua família, de modesta condição econômica, muda-se para Roma, visando oferecer à filha as oportunidades de uma educação mais completa, quando fosse o tempo de iniciar seus estudos.
Aluna de uma escola elementar pública, Montessori não foi o que podemos chamar de aluna brilhante, mas a vivência na capital, rica de idéias novas e particularmente fascinante - fomentada pela Reunificação da Itália e pela afirmação e desenvolvimento de novas instituições democráticas - fez com que Montessori adquirisse alguns aspectos que viriam a se juntar ao seu caráter forte, e que a marcaria para sempre.
Seu grande senso de dever, sua natureza assertiva, suas fortes convicções e a forma vigorosa de expressá-las rendeu-lhe ao longo da vida, muitos seguidores e... muitos opositores.
Maria Montessori construiu sua história pessoal, intelectual e científica dedicando-se por mais de meio século ao estudo e à pesquisa do mais fundamental e difícil problema do homem - a sua formação; porque considerava que só através dela seria possível agir diante de questões decisivas da vida - sua conservação e seu desenvolvimento.
Até sua morte em 6 de maio de 1952, então com 81 anos, viveu de maneira concreta e apaixonada a história de seu próprio tempo, imersa na sua luta e na sua conquista, concebendo e experimentando novas alternativas, contestando as tradições e os dogmas, lançando-se com coragem às novas necessidades e às novas perspectivas da Educação, da Criança e da Humanidade.





Piaget







Rudolf Steiner
Fundador da Pedagogia Waldorf



escolas:



Escola Bilingue:



Escola tradicional:


Escola construtivista:




Emilia Ferrero:

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.
Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender", diz Telma Weisz. "Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes."
O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos (leia mais sobre as hipóteses elaboradas pelas crianças na tentativa de explicar o funcionamento da escrita). Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele "releu" o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.


Biografia
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979. Emilia é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora – que exerce também viajando pelo mundo, incluindo freqüentes visitas ao Brasil –, a psicolingüista está à frente do sitewww.chicosyescritores.org, em que estudantes escrevem em parceria com autores consagrados e publicam os próprios textos.
Revista Escola



Filho de Karl Ludwig, pastor luterano, Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844, em Röcken, localidade próxima a Leipzig (Alemanha). Foi instruído pela mãe em rígidos princípios, principalmente religiosos e seu nome foi dado em honra a Frederico Guilherme IV, rei da Prússia. Em 1849, ou seja, aos cinco anos, perde o irmão e o pai, mudando-se com a família para Naumburg. Cresce em companhia da mãe, da irmã, duas tias e da avó materna.
Em 1858, obteve uma bolsa de estudos no Colégio Real de Pforta. Datam dessa época suas leituras de Schiller (1759-1805), Hölderlin (1770-1843) e Byron (1788-1824), cujas influências começam a afastá-lo do cristianismo. Durante o último ano em Pforta, escreveu um trabalho sobre o poeta aristocrata Teógnis (séc. VI a.C.). Partiu em seguida para Bonn, onde se dedicou aos estudos de teologia e filosofia; desistindo logo após, passou à filologia. Destaca-se como brilhante aluno e passa a lecionar Filologia na Universidade de Basiléia, na Suíça, de 1868 a 1879, ano em que deixou a cátedra por motivo de doença.
Quando a Alemanha entrou em guerra com a França, em 1870, Nietzsche serviu o exército como enfermeiro, mas por pouco tempo, pois logo adoeceu, contraindo difteria e disenteria. Em 1871, publica a obra O nascimento da tragédia no espírito da música, com fortes influências do filósofo Schopenhauer e do compositor Richard Wagner. Conhece este último em 1867, na cidade de Leipzig.
Em 1879, em razão da saúde frágil, Nietzsche passa a receber aposentadoria da universidade. Publica em 1880 O Andarilho e sua Sombra. Um ano depois aparece Aurora, obra com a qual se empenhou num estudo sobre a moral. Em 1882, escreve A Gaia Ciência, depois Assim falou Zaratustra (1884), Para Além de Bem e Mal (1886), O Caso WagnerCrepúsculo dos Ídolos, e Nietzsche contra Wagner (1888).
Passando o inverno de 1882-1883, na Itália, ele redige Assim falou Zaratustra. Nesta obra, o pensamento nietzschiano encontraria, num personagem persa, o meio de expressão. No outono de 1883 voltou para a Alemanha e passou a residir em Naumburg, em companhia da mãe e da irmã.
Foi internado em Basiléia por doença degenerativa no cérebro, diagnosticada como "paralisia progressiva". Nietzsche faleceu em Weimar, a 25 de agosto de 1900 e foi sepultado na cidade alemã, Rocken. São obras póstumas Ecce HomoDitirambos DionisíacosO Anticristo e Vontade de Potência. Além das obras publicadas, Nietzsche deixou milhares de páginas com esboços e anotações, chamados de “Fragmentos Póstumos”.
Apesar das dificuldades de vida encontradas – perdas familiares, problemas de saúde, desastres amorosos, incompreensão de suas idéias – Nietzsche afirma que “para atingirmos algo que valha a pena, devemos fazer um esforço extraordinário”. Seu pensamento continua despertando interesse nos mais diversos pensadores das mais diferentes áreas. Sua obra é de inesgotável valor.
O pensamento de Nietzsche é também para a educação uma provocação, por lançar suspeita nos fundamentos pedagógicos e um alerta, já que os sistemas de idéias não são neutros, são expressão de vontade de poder.
Por fim, abre espaço para pluralidade e aceitação das diferenças. Não há aluno ideal, nem todos se enquadram no modelo escolar moderno. Por isso temos que trabalhar com os alunos reais, aceitando as diferenças, o que abre espaço na escola para alunos que antes eram excluídos do processo educativo. Incluir sem negar as diferenças para que cada um possa tornar-se a si mesmo, é o desafio.

Nietzsche percebeu que havia três egoísmos que norteavam a educação de sua época e que tinham como meta a formação a serviço do Estado, do mercado e da ciência e não a promoção da vida e da cultura, como defendia o filósofo.

No egoísmo dos comerciantes imperava a lógica do lucro. Desta forma, a cultura, ao invés de promover a vida, estaria voltada para a produção de necessidades que seriam supridas pelo que fosse produzido pelos comerciantes. Nessa ótica, a idéia de felicidade era equiparada ao consumo a fim de que houvesse cada vez mais lucro para os comerciantes; a fórmula da felicidade estaria sintetizada na equação produção, lucro, felicidade. Para que este mecanismo funcionasse, a educação deveria formar o homem corrente (no sentido mesmo de moeda corrente), convencional, padronizado, carente de singularidades e disposto ao consumo generalizado, a fim de satisfazer estas necessidades forjadas. A educação deveria ser rápida para os homens tornarem-se logo sujeitos que produzem e ganham dinheiro e, por isto, consumidores. 

A forma como esta educação era ministrada, ou seja, fundamentalmente pela repetição e memorização dos conteúdos, demonstrava o quanto os estabelecimentos de ensino formavam homens passivos, sem ação, incapazes de vivificar o presente ou de criar novas avaliações.

Sobre a educação de si.

Uma das questões fundamentais da crítica de Nietzsche aos valores da sociedade ocidental está na cisão instituída pelos dualismos, como por exemplo a separação do homem em corpo/alma e a valorização da alma em detrimento do corpo. Com isto, o autor percebeu o desejo de instituir, a todo custo, a idéia de que há algo fixo, substancial na vida e no homem e que este pólo priorizado seria a meta a ser alcançada pelo homem. Enquanto parte desta sociedade, a educação também estabeleceu esta meta. Sendo assim, criaram-se modelos fixos de homem a serem formados pelos estabelecimentos de ensino e potencializaram-se determinadas características comuns aos sujeitos, como por exemplo a memória, a fixação de conceitos como forma e princípio para educar pois era preciso para atingir esta meta que todos os sujeitos desenvolvessem semelhantes características. Assim, o que era comum, fixo e idêntico nos homens teve a prevalência sobre o que era singular: era necessário manter a idéia de que havia uma substância subjetiva - a alma ou eu - e que esta era comum a todos os homens. Os estabelecimentos de ensino, que passaram a ser de freqüência obrigatória para todos, após a Revolução Francesa e especialmente custeados pelo Estado, tinham como meta a formação que privilegiasse tais fundamentos.

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