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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

As 12 vulnerabilidades humanas


As 12 vulnerabilidades Humanas:



Etimologicamente a palavra Vulnerabilidade, vem do latim "vulnerare"=ferir  e vulnerabilis= que causa lesão; podemos dizer que todos nós vivenciamos algo que nos deixa "vulneráveis", ou seja que nos "marca" de tal forma, que nos deixa fragilizados em determinados momentos da vida. As vulnerabilidades, são dificuldades internas, mentais, vivenciadas ao longo da vida. Algumas vulnerabilidades existem desde o nascimento, outras, na maioria, são dificuldades emocionais que aparecem durante a vida. Hoje já entendemos que estas "experiências boas ou ruins", fazem parte da educação do homem.
A ciência lista as doze principais vulnerabilidades humanas são elas:


1ª Frustração

Frustração é identificada quando há o pensamento: “Não suporto quando as coisas não saem do jeito certo, do jeito que eu quero”. A pessoa se frustra quando tem na cabeça tudo determinado. No budismo se diz que o caminho para a iluminação é eliminar o desejo. Eu não sou budista, mas creio que é isto a que se refere. Quanto mais desejos, mais inflexível você for mais você vai se frustrar. Quanto mais você dizer “Se não for desse jeito, eu não quero nada” mais vai desenvolver  sofrimento emocional .


2ª Pressa.

Você percebe que é um apressado quando vive dizendo “Não me faça perder tempo”. Sabe aquela pessoa que vive dando pulinho no lugar? Se não tiver nada para fazer ela não aproveita o tempo, não curte seu dia, o sol gostoso ou a lua bonita, ela inventa mais alguma coisa para fazer porque tem pressa e não pode “perder tempo”.


3ª Solidão

A solidão um sofrimento para muitas pessoas. Se você sente angustia em ficar sozinho, você sofre de solidão . Solidão não tem uma definição fechada, estar só é o que sua cabeça determina que seja, se você determinar que pode ser uma boa companhia para você mesmo, parabéns! Você superou a solidão. Mas, se você sofre por ficar sozinho então temos dois caminhos para você, ou treinamos habilidades sociais, e a psicologia comportamental faz isso muito bem, ou você aprende a não se avaliar tão negativamente assim por estar sozinho. Pergunte para você mesmo: “O que significa estar só?” Se você responder que significa ser rejeitado, temos que fazer um trabalho cognitivo, ou seja, mudar essa percepção. Aí a terapia cognitiva faz um trabalho muito legal.


4ª O tédio.

“Coisas monótonas repetitivas me deixam chateado”, “Todo relacionamento fica chato depois de um tempo”. Se você é o dono dessas frases então você sofre com o tédio . E aí, o que a gente faz com pessoas assim? Manda ela se meter em esportes radicais, cada vez mais arriscados, cada vez mais caros? Ou vamos aprender que adrenalina também é vicio! Adrenalina é uma droga endógena, ou seja, seu próprio corpo produz, mas mesmo assim é uma droga que vicia. E como tudo o que é demais faz mal, temos é que pensar no equilíbrio da pessoa como um todo. É muito melhor viver sem ter que pular de uma ponte por dia para sentir alguma emoção, assim é a realidade nossa do dia a dia.


5ª Sobrecarga de Trabalho.

Trabalhar demais, assumir mais tarefas do que seria possível, pode ter várias origens. Pode ser baixa  assertividade , pode ser que você não consegue falar o famoso “não” na hora certa, pode ser expectativas irreais, você pode achar que a única forma de ser reconhecido é trabalhando feito uma “mula de carga”, isso até você ver outro se dar bem melhor que você e trabalhando só metade. Ou você confundiu as coisas e acha que qualidade de vida é conseguir comprar um monte de coisas que você não vai ter tempo para desfrutar. 
Porque você está sobrecarregado de tanto trabalho? E não me venha dizer que é impossível mudar. Acredite em mim, sua vida é o que você faz dela, se a forma como sua vida está não está legal é porque você precisa perceber que depende de você, e só de você mudar isso. Se não conseguir sozinho.


6ª Ansiedade.

Num primeiro momento parece que não é nada, mas só de transtornos de ansiedade o código internacional de doenças tem uma lista enorme. Desde o transtorno do stress pós traumático , ansiedade generalizad a, síndrome do pânico e lá vai lista. Em resumo, ansiedade é toda vez que você sente angustia quando antecipa que vai acontecer alguma coisa importante, mesmo que saiba o que fazer. Exemplo: Você sente angustia antes de fazer uma prova, mesmo tendo estudado? Você é ansioso . Sente angustia em receber pessoas na sua casa, mesmo tendo tudo preparado para isso, é ansiedade. Sente angustia quando vai falar com alguém que você considera importante, mesmo que você saiba como se comportar nesse tipo de situação, isso é ansiedade. Ansiedade não tratada faz com que sua vida renda menos. Você fica paralisado pela ansiedade.


7ª Depressão.

Você pode desconfiar de depressão quando fica desanimado só de pensar em enfrentar certas coisas. Quando você sente que não tem energia. Você pode desconfiar que esteja deprimido quando acha que não vale a pena se esforçar pois nada tem graça. Depressão é um dos mais graves sintomas clínicos em psicologia. Depressão mata. Se não com suicídio, mas tirando da vida produtiva de muita gente que poderia estar desfrutando a vida. Mas este é quadro que menos aparece nas clínicas. Porque os depressivos não se tratam. Eles não têm esperança. Eles acham que não vale à pena. O trabalho com o paciente depressivo deve incluir a família. Alguém em casa tem que ser o apoio. É difícil porque a família o vê como um “chato”. Infelizmente essa impressão faz com que a família vire as costas e diga “se vire”. Mas a gente sabe que ninguém “se vira” sozinho, sem tratamento.


8ª Raiva.

Este é outro tema que merece um livro só para ele. Quem tem dificuldade em lidar com a raiva fica a mercê dos outros. Isso mesmo, você fica sob o controle dos outros, os outros te irritam e você perde o controle. Quando percebem que você é assim, parece que você deu um “controle remoto” da sua mente para o outro. O outro te controla, ele sabe te tirar do sério, lembra do que eu falei que faz parte do equilíbrio humano sentir que você tem o controle sobre você mesmo. Pois é, quem é vulnerável à raiva não tem esse controle, e além disso, é o tipo de pessoa que foge de gente, contato com pessoas irritam, a pessoa se isola, e ganha a depressão de brinde. 
Não ter raiva nenhuma, por incrível que pareça, também é ruim. Você tem que ter reação quando te ofendem. Para ter auto defesa, até auto-estima, que é saudável, você tem que ter um limite mínimo de raiva, é ela que te faz reagir, mas você precisa da dose certa de raiva.


9ª Preconceitos.

Qualquer conclusão que você tira em cima de um aspecto que não está claramente relacionado é preconceito . Ex: Tirar a conclusão de que quem nasceu neste ou naquele lugar é menos inteligente. Isso é preconceito. Porque não há relação lógica de inteligência com local do nascimento, ou chegar a conclusão que “todo mundo quer tirar vantagem de você” também é preconceito . Porque você não conhece todo mundo intimamente, e você conclui isso antes de saber como a pessoa é de verdade. 
“Quem teve uma infância ruim nunca será feliz” - é preconceito porque sabemos da influência do ambiente, mas também sabemos que é possível fazer uma reestruturação cognitiva e ser feliz, mesmo tendo tido muitos problemas na infância. A psicoterapia te ensina a fazer essa reestruturação cognitiva. Preconceito está intimamente ligada às crenças irracionais que se coleciona ao longo da vida.


10ª Perfeccionismo.

Muita gente sente orgulho em ser perfeccionista . Não sei por que, pois o perfeccionista sofre, e muito por ser assim. Revisa tudo o que faz, não se perdoa se sair um errinho. Nem viu o trabalho do outro, mas diz que não está bom. É aquele que acha que só ele sabe fazer as coisas direito. É aquele que não tira férias porque não confia em ninguém para deixar no trabalho. Você acha que isso é bom?


11ª Aprovação.

Quanto sofrimento a gente não vê por ai por conta das pessoas que buscam aprovação : “Tenho que fazer tudo certinho, senão o que vão pensar de mim”. Quanto sapo engolido por medo de abrir a boca e falar coisas que os outros possam não gostar, quanto sofrimento você passou porque aprendeu que “menina bonita não faz assim” “menino bonito não reclama”.


12ª Negativismo.

É o tal de: “não vai dar certo”. “Pra que sair para procurar emprego se não vou conseguir mesmo”. “Pra que ir para festa se não vou conversar com ninguém interessante mesmo”.
fonte: pt.scribd.com/doc/210020840/As-12-Vulnerabilidades-Humanas
http://www.marisapsicologa.com.br/as-12-vulnerabilidades.html

Filmes que tratam do Autismo e da Síndrome de Asperger

Dicas de alguns filmes que tratam do Autismo e da Síndrome de Asperger:

Ben X – A Fase Final (Ben X) – 2007

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Ben é um jovem que sofre da síndrome de Asperger – uma espécie mais leve de autismo – e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza a seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.

Meu filho, meu mundo (1979)


Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam… Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.

Autismo – O Musical (Autism: The Musical) – 2007

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Henry, filho de Stephen Stills (do Crosby, Stills e Nash), refere-se ao mundo através de um conhecimento quase enciclopédico de dinossauros. Lexy Quatorze anos de idade, à beira da adolescência, tem um novo interesse nos meninos. Wyatt, precocemente verbal e aterrorizada por bullies, tem uma paixão por orquídeas. Adão aprendeu sozinho a tocar gaita blues, antes que ele tinha dois anos, e atualmente tem levado o violoncelo. Além de seus interesses e atividades, todas essas crianças também têm alguma forma de autismo.
O documentário de Tricia Regan rebitagem segue cinco famílias diferentes, participantes do Projeto Miracle (um programa de teatro criado especificamente para crianças com necessidades especiais), como seus filhos escrever e realizar sua própria produção musical. O filme é muito sobre como os pais de crianças autistas, pois é sobre as próprias crianças. Como se comunicar com uma criança que não vai falar? O que você faz quando seu filho só dorme duas horas por noite? Como você lida com um mundo que h como pouco ou compaixão para as crianças que são tão diferentes? Estas são apenas algumas das perguntas que os pais devem lidar com, as questões ilustrada por uma série de encontros quase dolorosamente honesto e franco. Talvez a mais surpreendente das crianças perfiladas é Neal, o filho de Elaine Hall, que fundou o Projeto Milagre. Profundamente autista, ele quase não fala, e é propensa a birras violentas, mas quando ele finalmente está equipado com um teclado voicebox, uma personalidade doce, inteligente é revelado. Um triunfo completo!

     O garoto que podia voar (1986)

Após a morte dos pais, num acidente de avião, garoto se fecha e não conversa com ninguém. Ele vive com o tio alcoólatra e é tratado como autista. Na escola, porém, se torna amigo de uma bela jovem, que conquista sua confiança e o faz “voar” sobre a cidade.

Rain Man (1988)

O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida.

Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)

Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.

Prisioneiro do Silêncio (1994)


Sally Goodman tem um filho adolescente, David (Goorjian) com uma disfunção mental. Sua excessiva dedicação a ele fizeram-na perder boa parte de sua vida e felicidade. E agora o marido e a filha ameaçam afastar-se dela. Sally então conhece um homem (Sam Waterston) que parece ter grande e saudável influência sobre David.

A Lenda do Pianista do mar (1998)

Um garoto nasce em pleno alto-mar, ganhando o nome do ano em que nasceu: 1900. A criança cresce num mundo encantado de fortes ventos tempestuosos e cobertas balançando, conhecendo toda a existência disponível a seu toque nos confins do transatlântico em que nasceu. Já crescido, seu talento natural no piano chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiar 1900 para um duelo. Indiferente com sua súbita notoriedade, 1900 mantém uma fixação pelo mar, sendo sempre seduzido pelos sons do oceano.O personagem principal tem características de Asperger.

Código Para o Inferno (1998)

Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.

 Mother’s Courage: Talking Back to Autism (Sólskinsdrengurinn) – 2009

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Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret, cujo filho de dez anos de idade, Keli, é autista, começa sua jornada em sua Islândia natal, mas rapidamente se expande para os Estados Unidos e Europa. Ao longo do caminho, ela encontra os principais especialistas em autismo e advogados e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. Como ela se depara com terapias inovadoras com potencial para quebrar as barreiras do autismo, Margret encontra esperança de que seu filho possa ser capaz de expressar-se em um nível que nunca pensou ser possível.



Experimentando a Vida (1999)


Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.

À Sombra do Piano (Under the Piano) – 1996
Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.

Adam 


Adam é um rapaz com Síndrome de Asperger apaixonado por astronomia, que passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth.


fontes:http://autismoerealidade.org/filmes-sobre-autismo/

Mais sobre a Síndrome de Asperger:

... Um pouco mais sobre ASPERGER...






A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interação social na comunicação e no comportamento. Embora seja uma disfunção com origem num funcionamento cerebral particular, não existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.


Entre as características mais comuns podemos destacar:

  • Défice de comportamento social;
  • Interesses limitados;
  • Comportamentos rotineiros;
  • Peculiaridade do discurso e da linguagem;
  • Perturbação na comunicação não verbal;
  • Descoordenação motora.



Como consequência destas dificuldades os portadores de Síndrome de Asperger acabam por se isolar e limitar os seus interesses a determinados temas assuntos, atitude que prejudica ainda mais a sua relação com o outro. Calcula-se que em Portugal existam cerca de 40.000 portadores de Síndrome de Asperger afetando maioritariamente os rapazes.



O Diagnóstico precoce é essencial para proporcionar aos portadores, os recursos necessários e a que têm direito que lhes permitam atingir o seu potencial, o qual muitas vezes é extraordinário, como pessoas verdadeiramente integradas na sociedade.


Conteúdo retirado de:http://www.apsa.org.pt/sa.php

Desenhos para colorir Páscoa!!!!!










#A Educação: Uma Senhora Cansada!





O que podemos dizer sobre a educação na sociedade contemporânea? 
O que desejamos de fato que esta "senhora cansada", faça por nossas crianças?
Hoje pela manhã, ao fazer a lição de casa com meu filho, fiquei pensando sobre isto: Até onde vai o papel da escola na educação e na formação do ser humano? 
Bem, ao estudar muito e depois de ser mãe de duas crianças, vi que não existe salvação para o nosso país, senão modificarmos as diretrizes da educação, e se não voltarmos  aos conceitos de família, solidariedade e responsabilidade, ficará cada vez mais difícil sanar os problemas. Não é apenas uma falha no sistema, é uma falha na formação de pais competentes. Uma família presente na vida das crianças, seja ela de que natureza for. Dois pais, duas mães, papai e mamãe, vovó e titia e assim, são inúmeras as variações desta "nova" família. E quanto mais o tempo passa, mais se comete erros. Governo, Instituições e os pais. 

Esta "tríade", Estado+ Escola+Família, já não está funcionando há muito tempo.
Nunca-se tem tempo para nada, principalmente para dialogar, ouvir os filhos, aí delega-se este dever de "pais" à outros profissionais. 
Percebemos que este mecanismo do "empurra-empurra", faz com que a criança cresça sem saber o seu verdadeiro lugar no mundo, suas obrigações e direitos. Sem saber o que é certo e errado, sem identidade. Se compararmos essa geração de jovens com gerações do passado, podemos ver que,  antes,  jovens assumiam responsabilidades mais cedo. Já existia um foco. Não que queira retroceder, mas o que se fazia naquele tempo de positivo, pode ser reformulado e trazido de volta aos lares. Existe uma relutância em crescer, afinal é tão cômodo "depender dos pais", esta dependência pode ser de natureza econômica ou afetiva. Existe uma super-valorização dos direitos da criança e do adolescente. Mas esquecemos disso no Brasil, eles devem ter deveres também, e porque não responder por seus atos? Eles crescem pensando que todos devem fazer tudo por eles. Que o mundo deve se curvar diante deles. As bases da prática da cidadania,  são os direitos e deveres de cada um. As leis estão a favor deles, e com isso fabricamos "monstrinhos" que ao se deparar com a "realidade" do mundo, se assustam e correm para os  pais. Precisamos despertar a força, a coragem e a independência em nossas crianças.

Hoje podemos observar que as crianças estão sem limites, indisciplinadas , perdidas e carentes. Vivemos na "Geração ostentação". Você só é respeitado e aceito em determinado grupo por sua aparência ou se você possuir bens de valor. Para isto, trabalha se mais e mais exaustivamente, tirando das crianças, o direito à companhia e às brincadeiras. 
Paga-se um preço alto por uma vida de aparências. Percebe se ainda bem cedo, que as crianças já trazem um sentimento de disputa, levando a um comportamento violento, muito diferente do conceito de  "espírito competitivo". Quem tem o melhor brinquedo, o ultimo lançado pelo canal "infantil" de TV por assinatura.
Existem traços de "crueldade" e agressividade" nestas crianças.
Nos tempos da vovó, isso ocorria de maneira mais velada. Afinal, a criança ainda não era um nicho de mercado. Até os brinquedos eram escassos, eram poucas opções. 
Até o final do século XIX, a maioria dos brinquedos eram fabricados em casa, ou fabricados artesanalmente. Atualmente, a grande maioria dos brinquedos são fabricados em massa, e comercializados. 

Foi a descoberta de que a criança poderia render muitos lucros!
Hoje em dia, encontramos uma infinidade de produtos feitos especialmente para elas, com legislação própria, para assegurar que nada de errado possa acontecer.
Podemos dizer que existe uma "miniaturização da infância". Com toda certeza, este período de desenvolvimento tão importante para a formação da criança está sendo ignorado e abreviado. Os próprios pais vestem seus filhos como pequenos adultos. Meninas já sofrem uma cobrança entre os seus grupos de amigos e no próprio meio familiar em ser magras e lindas. Com tudo isso acontecendo, tomamos como  "primordial", o "banal".

A pedagogia estuda os mecanismos que nos leva ao aprendizado, mas estamos longe de sanar as falhas deste sistema falido. No início deste artigo, me refiro à educação como uma senhora idosa e cansada. E é uma comparação perfeita. Ninguém quer "colocar a mão na massa" para modificar esta educação. Quando estamos nos formando professores, pedagogos, somos invadidos por um sentimento de justiça, de igualdade, mas logo percebemos que nossas vozes são massacradas por um turbilhão de problemas sociais que se arrastam desde o império. 
Educação vêm de berço, já diziam as vovós. 
Quem se importa de verdade com os filhos? Será que damos o melhor à eles? Será que refletir sobre o papel da família e das mães na educação das crianças, seria um ponto de partida para esta mudança?
 Estamos colhendo os frutos desta "desconstrução dos valores"como: cidadania, democracia e  humanidade. 

Vamos refletir e começar dentro de casa.
Todas tem o direito à realização profissional e pessoal, mulheres de sucesso, mas à partir do momento em que se tem um filho, deve se fazer o melhor. 
O que adiantaria ser bem sucedida, tendo que buscar seu filho em uma Delegacia, na Cracolândia, Pronto socorro ou em um Hospital psiquiátrico? 
 Toda "mãe" deveria querer o melhor para os filhos, e ser MÃE. Sim,  MÂE com letras maiúsculas e todas as características inerentes a uma verdadeira MÃE. 
Almoço de domingo, cafuné, colo quando necessário, broncas e muitas histórias para contar. Ser MÂE é um sacerdócio. Nós mulheres, precisamos  ter consciência que somos indispensáveis aos nossos filhos e que, sem radicalismos, é possível conciliar vida profissional e educação dos filhos.
O alicerce da sociedade do amanhã será construído primeiramente sobre a educação familiar.
 Ocupar os papéis destinados á nós, MÂES educadoras, como protagonistas na vida dos filhos e não coadjuvantes ou meras figurantes. 
Abrir mão da vaidade e do egoísmo neste caso, faz muito bem! Pense nisso! 

Danúbia Rocha 

9 horas de músicas relaxantes

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Depende de nós....

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