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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

Música antibiotico Social: A cura para alma

Você já parou para pensar nos efeitos da música na nossa vida vida?

A humanidade se transforma e se expressa em diversas linguagens como na arte, filosofia e na literatura.Mas de todas estas linguagens a que tem maior alcance é a música. Ela está em todos os lugares... nos bares, nas igrejas, nas ruas, nas casas, nos palacetes, nos morros... agora nos hospitais, clínicas, escolas. 
Através da música podemos já comprovadamente por renomados cientistas curar doenças, transformar realidades.Juntamente ao letramento deveríamos alfabetizar musicalmente a todas as crianças.Quando o ser humano cresce em sintonia com a música ele dificilmente se sentira só. Dificilmente ele fará uso de drogas. 
A música também nos ensina a esperar, a calar, a ouvir. Aguardar o momento certo para cada coisa.Faça uma experiência, assista ao vídeo abaixo com os olhos fechados e apenas sinta a música.Esta maravilha, remédio da alma.... "antibiótico social".


Abaixo segue uma breve pesquisa sobre a história da música e seus principais períodos.



A música na antiguidade :(De? - Até c. 1610)
A música no ocidente, assim como as mais diversas manifestações artísticas, tem sua origem na Grécia e Roma antigas.

Grécia – Grande parte da terminologia musical, dos modos musicais e dos tipos de temperamento (afinação) das escalas originam-se na teoria musical grega.
No século VI a.C. Pitágoras demonstra proporções intervalares, numéricas, na formação das escalas musicais. São bases severas para evitar o subjetivismo incontrolável. A essa posição se opõe Aristogenos de Tarento, para quem a base de uma teoria musical não é numérica e sim a experiência auditiva.
Os gregos desenvolvem vasta teoria e produção musical ligadas às festividades e ao teatro . Uma parte dessas composições é recuperada graças a notação musical baseada no alfabeto, como os Fragmentos de Eurípedes e a Canção de Seikilos.
VERSÃO  ATUAL (TRANSCRITA) DA CANÇÃO DE SEIKILOS.
Vivaldi

L. V. Beethoven, R. Schumann, F. Liszt, R. Wagner, F. Schubert, G. Verdi, J. Brahms, P. Tchaikovsky, F. Chopin,







A música em Roma – Escravos romanos oriundos da Grécia e cercanias difundem a tradição musical grega e tornam-se figuras centrais da música romana, presente em exibições de lutas e espetáculos em anfiteatros.
Os romanos recompilam, nos séculos II e IV a.C., a teoria musical grega. Destacam-se Euclides de Alexandria (século III a.C.), Plutarco (século I a.C.) e Boécio, que no ano 500 d.C. traça as bases da teoria musical da Idade Média latina.



A música na Idade Média:

Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. 
Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a harpa, a trombeta e o alaúde.


A música Renascentista:
Nos séculos XV e XVI a música vocal polifônica passa a conviver com a música instrumental nascente. Destacam-se a polifonia franco-flamenga (França e região de Flandres parte da Holanda e Bélgica atuais), a polifonia da escola romana e a música dos madrigalistas italianos.

Polifonia Franco-Flamenga:
Herdeira direta da polifonia da Ars Nova, a música da França e região de Flandres realiza profundas mudanças na linguagem polifônica.
As vozes deixam de ser heterogêneas (sonoridades mistas resultantes de textos diferentes simultâneos) e entrecortadas, tornando-se alargadas e homogêneas. A rítmica extremada cede lugar à naturalidade das linhas melódicas, não submetidas às proporções matemáticas da Ars Nova.
O moteto dá lugar à canção, ao madrigal e à missa

Primeira geração:
– Destacam-se Gilles Binchois (1400-1460) e Guillaume Dufay (1400-1474), que, tendo participado por nove anos do coro da capela papal em Bolonha, acrescenta à polifonia a sinuosidade das melodias italianas.

Segunda geração:
– É marcada pela música de Johannes Ockeghem, com quem a polifonia, de no máximo quatro vozes, é ampliada até 36 vozes simultâneas, caracterizadas por fluxo contínuo, ritmo brando e complexo.
Johannes Ockeghem (1420-1491) nasce em Termonde, na região de Flandres Oriental, e estuda com o mestre polifonista Binchois. Em 1452, torna-se mestre-capela dos reis da França, em Paris, e tesoureiro da Abadia de Saint Martin de Tours, em 1459. Dele foram conservadas 17 missas, sete motetos e 22 canções e o primeiro réquiem polifônico conhecido.

Terceira geração:
– Destaca-se Josquin des Près, que volta a empregar conduções vocais em movimentos paralelos, com uma melodia marcada por rítmica mais uniforme. Os motetos são retomados, com um forte simbolismo musical que realça o conteúdo expressivo das obras. É dessa época também o surgimento dos primeiros editores de música: Veneza (1501) e Paris (1527).

Quarta e quinta gerações:
– É representada por Adrian Willaert (1480-1562), discípulo de Josquin, e por Orlando di Lasso (1532-1594), compositor de 70 missas, 100 magnificats e mais de 200 madrigais, entre outras obras.

Escola Romana:
No século XVI, em Roma, um grupo de compositores faz música predominantemente religiosa, fundindo elementos da escola franco-flamenga com a riqueza das melodias italianas.
A escola romana retoma o canto gregoriano na composição polifônica, atendendo às exigências da Contra-Reforma.
Seu principal representante é Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594), cuja obra é modelo para as escolas posteriores. A independência entre as vozes melódicas, o equilíbrio harmônico (nenhuma voz sobressai a outra) e a melodia agradável são ressaltados nos tratados de Berardi, no século XVII, e de Fux, já no século XVIII.

Madrigalistas Italianos:
Do século XVI ao XVII, impera na Itália o madrigal, a conjunção perfeita entre música e texto. O madrigal é herdeiro direto das chansons francesas, que já possuem caráter descritivo, como o canto de pássaros, os gritos de pregão nas ruas, a narração de batalhas. Baseia-se na prática polifônica e na homofonia nascente, além da monodia medieval. A música, inspirada pelo texto, é fortemente descritiva.
Certos recursos sonoros são utilizados em situações determinadas: movimentos cromáticos se associam à tristeza, um intervalo de quarta ou quinta descendente corresponde ao choro etc. Por seu caráter dramático, o madrigal é o elo de ligação entre a música modal medieval e renascentista e a música tonal do barroco, classicismo e romantismo. Seus principais compositores são Luca Marenzio (1554-1599), A. Gabrieli (1510-1586), Carlo Gesualdo di Venosa (1560-1613) e Cláudio Monteverdi (1567-1643).

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach. A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e de sonoridades fortes com suaves. 

MÚSICA VOCAL: “Orfeu”, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607, é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada por 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar o lugar das violas. Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully (1632-1687) e Rameau (1683-1764). Nascido na mesma época da ópera, o género Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egipto, Sansão e o famoso Messias. As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas. 

MÚSICA INSTRUMENTAL: Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a secção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos. Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suite e o concerto. 
Principais Compositores Barrocos: A. Corelli (1653 – 1713), A. Scarlatti (1660 – 1755), A. Vivaldi (1678 – 1741), D. Scarlatti (1685 – 1757), J. S. Bach (1685 – 1750), G. F. Haendel (1685 – 1759).

O Clássico: (1740 a 1800):
Os excessos do barroco são cortados em prol de uma volta ao estilo refinado e, porque não dizer, frívolo.São criadas as formas musicais modernas - sonata, sinfonia e concerto solo.  Surgem os primeiros compositores livres, dos quais o primeiro representante é Mozart.
Principais referências:

W.A. Mozart,
J. Haydn

O Romantismo:(1800 a 1912)
Influenciado pela Revolução Francesa e pelas formas de estado dela decorrente, o Romantismo caracteriza-se pela individualidade e expressão das emoções, sem maiores preocupações com a forma musical. Surge o nacionalismo musical: os compositores tentam expressar a música de sua pátria, mas adaptando-a ao gosto europeu.Principais representantes:
  • Música moderna e contemporânea: De 1912 até os dias atuais.
  • Romantismo tardio (G. Mahler, Richard Strauss, Hans Pfziner)
  • Expressionismo (A. Schonberg, Alban Berg, Anton Webern, conhecidos como "Segunda Escola de Viena")
  • Música como instrumento de divulgação política, em especial após a revolução russa; (S. Prokofieff)
  • Controle estatal sobre os compositores na Alemanha nazista e na União Soviética (Dmitri Shostakovich, por exemplo, sempre andou na corda bamba do regime stalinista)
  • Nacionalismo exacerbado (Bela Bartók, húngaro, teve suas obras banidas pelo regime nazista)
  • Neoclacissismo (Stravisnky, o "Grupo dos Seis", formado por compositores franceses)
  • Música Dodecafônica (Segunda Escola de Viena)
  • Música Eletrônica e Concreta (Pierre Henry e Pierre Concreil, Karlhainz Stokhausen, Pierre Boulez)
  • Música pop (John Lennon, Paul McCartney) 

  • Música minimalista (Phillip Glass, Henryk Gorécky, Morton Feldmann)

Fontes:

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