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Hiperatividade é causada por um fator genético, sugere estudo britânico Pesquisadores do País de Gales chegaram à conclusão após analisar 1.413 crianças


LONDRES - O transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença genética, segundo estudo realizado por cientistas britânicos e publicado na última edição da revista médica The Lancet.
Os pesquisadores do Centro de Neuropsiquiatria Genética e do Departamento de Neurologia e Medicina Psicológica da Universidade de Cardiff, no País de Gales, dizem que o TDAH é um transtorno de desenvolvimento cerebral após analisar 366 crianças com o problema e 1.047 sem.
Os portadores do distúrbio são inquietos, impulsivos e distraídos, enumeram os especialistas, que estimam que uma em cada 50 crianças tenha TDAH. Durante anos, considerou-se que o problema estava na falta de disciplina dada pelos pais ou no consumo de açúcar, apesar de existirem vários fatores que sugerem que ele pode ter um componente genético.
Segundo o levantamento, uma criança que tem um dos pais com TDAH é mais propensa a sofrer dessa condição do que outra cujos pais são saudáveis. O transtorno de deficit de atenção e hiperatividade não tem cura, mas os sintomas podem ser tratados com medicamentos e terapias para melhorar o comportamento.
Os pesquisadores descobriram que crianças com TDAH têm segmentos duplicados de DNA em comparação com aquelas sem hiperatividade. "Esperamos que esses resultados ajudem a superar o estigma associado ao distúrbio", diz Anita Thapar, principal autora do estudo. Ela recorda que muitas vezes as pessoas atribuem o TDAH à indisciplina por parte dos pais ou a uma dieta pobre.
"Como médica clínica, estava claro para mim que esse não era o caso. Agora podemos dizer que o TDAH é uma doença genética e que o cérebro de crianças com esse transtorno se desenvolve de forma diferente do das outras", completou.
Outra pesquisadora, Kate Langley, afirma que "o TDAH não é causado por uma única alteração genética, mas por uma série de mudanças no DNA que interagem com fatores ambientais ainda não identificados".
Segundo a equipe de especialistas, as descobertas devem ajudar a esclarecer mal entendidos sobre a hiperatividade. "A genética nos permite contar com uma janela da biologia cerebral. No futuro, essas conclusões ajudarão a decifrar a base biológica do TDAH e, por sua vez, a desenvolver tratamentos novos e mais eficazes", conclui Anita. 


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