Em meio a lindos enfeites, Coros de crianças, luzinhas, estrelas e duendes, estamos imersos no capitalismo natalino que sobe á cabeça de muitos e mexem com outros tantos que, por um motivo ou outro, não conseguiram realizar seus "sonhos", neste ano que se vai, aumentando assim a ansiedade e a insatisfação levando à sintomas físicos. Bem, pesquisei um pouco sobre o assunto, após ser tomada de súbito por uma falta de ânimo num misto de vazio existencial com "impotência financeira", que só me faz desacreditar no mundo e nas maravilhas do Natal. Deixa de drama e vamos ao que interessa.E de acordo com minhas pesquisas, descobri que não sou a única.
Nos Estados Unidos, o distúrbio do estresse natalino tem outra denominação - multitasking, ( múltiplas tarefas), em inglês - mas a concepção é a mesma. Com a proximidade das festividades de fim de ano, a enxurrada de obrigações no trabalho, em casa ou em família, sobrecarregam o dia-a-dia das pessoas, que terminam não dando conta da série de atribuições. Por aqui, ainda há o agravante de que os brasileiros deixam as compras para a última hora. E a combinação de fatores não poderia ser mais crítica. De acordo com dados do Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS), de Campinas (SP), as situações de estresse aumentam uma média de 70% nas últimas seis semanas do ano. Na pesquisa, que abordou 1.818 pessoas, foi identificado ainda que 80% disseram sentir mais ansiedade nesta época e metade admitiu fazer uso de medicamentos anti-estresse, como ansiolíticos e anti-depressivos.
Embora o período crítico da síndrome seja relativamente curto - pouco mais de um mês-, as conseqüências podem ser fatais. Alguns estudos apontam que a exposição a eventos causadores de estresse elevam quatro vezes as chances de um indivíduo sofrer um infarto. A pessoa estressada também fica vulnerável a doenças como depressão e envelhecimento precoce. "A síndrome envolve viagens, compras acumuladas, compromissos sociais em excesso. Não sem motivo que os nervos ficam à flor da pele", frisa a psicóloga Suely Mendonça, diretora da unidade do CPCS no Recife. Segundo ela, os sintomas são cefaléia, dores gástricas e musculares, além de humor irritadiço.
É o caso da empresária Rosa Pinteiro, 57 anos, que, além de se desdobrar entre a rotina de gerenciar uma empresa, cuidar dos afazeres domésticos e dos dois filhos jovens, costuma se dedicar intensamente aos preparativos do Natal. Para evitar aborrecimento, ela já antecipou as compras de lembrancinhas - mais de 30 presentes. Mas a ceia natalina, confessa, é a pedra no meio do caminho. Para tanto, contratou o serviço de um cozinheiro. "Sinto cansaço, principalmente após a ceia. Mas, apesar do desgaste, eu me fico muito feliz e realizada", diz.
Rafael Dias // Diario
rafaeldias.pe@diariosassociados.com.br
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Não sabia... fiquei conhecendo esse caso agora. Vivendo e aprendendo!!!
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