Feridos da Segunda Guerra Mundial se curaram com músicaRetirada de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/equi20000808_musicoterapia03.shtml
Na Grécia antiga, o filósofo Platão recomendava música para a mente e o corpo, e também para vencer fobias. Aristóteles descrevia seus efeitos benéficos na catarse emotiva e nas emoções que julgava incontroláveis. Esculápio, famoso médico de sua época, também prescrevia música para as pessoas com mente perturbada.
A musicoterapia "oficializada" nasceu a partir de uma experiência com soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, nos EUA. Os combatentes foram divididos em dois grupos, um deles se recuperando com música e o outro, sem. Pesquisadores perceberam que os que ouviram sons musicais se recuperaram melhor do que o outro grupo.
A partir desse momento, músicos e médicos formaram um grupo de pesquisa para estudar os efeitos da música na saúde. Em 1950, foi fundada a primeira entidade nos EUA: a National Association for Music Therapy.
No Brasil, o primeiro curso de musicoterapia foi dado pelo argentino Rolando Berenzon, no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio, em 1968, mesmo ano em que foi fundada a primeira associação na América do Sul, em Buenos Aires, Argentina.
De lá para cá, os adeptos aumentaram e hoje são 1.500 profissionais atuando no Brasil. A formação de musicoterapeuta é universitária, com cursos no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, na Universidade Estadual de Ribeirão Preto, na Faculdade Paulista de Artes, em São Paulo, na Universidade Federal de Goiás, e na Universidade de Pelotas (RS). A FMU, Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo, iniciará um curso de graduação a partir de 2001. (Jorge Blat)
Fontes: Maristela Pires da Cruz Smith, presidente da Associação de Profissionais e Estudantes de Musicoterapia do Estado de São Paulo, e Conceição Rossi, musicoterapeuta e terapeuta holística da Endocrino-Clínica de São Paulo.
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