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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

O segredo das Gueixas

"São necessários 25 anos para se formar uma gueixa"
No Ocidente, a sua sofisticada devoção a homens com carteiras recheadas é interpretada como subserviência. Ou como prostituição. No Japão, são respeitadas como as supremas sacerdotisas do requinte.
Por Kari Herbert/TCS

A palavra “gueixa” (ou geiko) deriva dos vocábulos japoneses gei, que significa “arte” ou “beleza”, e sha, que quer dizer “pessoa”, mas por detrás da sua inocente aparência exterior está uma mulher que pode manter conversas sobre arte e literatura com os homens mais cultos, dizendo-se até que algumas aconselharam presidentes e imperadores sobre situações políticas delicadas – tudo isto, evidentemente, sem ultrapassarem determinadas fronteiras bem demarcadas e enquanto preparavam um excelente chá.
O papel das gueixas sempre me fascinou. Um dia, encontrei-me na privilegiada posição de poder experienciar, do lado de dentro, o seu mundo perfeito.

Ao descer do comboio-bala fui zurzida por uma tempestade de neve cortante. Quioto era assolada pela invernia, e as velhas casas de madeira pareciam encostar-se umas às outras como as ovelhas de um rebanho. Estava a anos-luz de distância das maquinações high-tech de Tóquio e não me surpreenderia se, aqui ou ali, fosse cumprimentada por uma gueixa segurando uma sombrinha lacada e caminhando sobre a neve com os seus altos tamancos okobo.


Duas gueixas dançam o tradicional Miyako Odori
(bailado do desabrochar das cerejeiras), num teatro
do bairro Gion, em Quioto.
O meu guia indicou-me uma rua estreita, a meio da qual chegámos a uma edificação que em nada se distinguia, para um desconhecedor, das outras casas. Depois de batermos à porta em código, uma japonesa idosa envergando um simples quimono escuro veio abrir e esboçou uma lenta vénia, fazendo-me sinal para subir as escadas. Fiquei momentaneamente pregada ao chão ao vislumbrar três homens sentados a uma mesa baixa, sorrindo, deleitados, enquanto três criaturas pálidas e carregadas de adornos executavam, com circunspecção, a cerimónia do chá, ou sado. Estávamos em Gion, a zona que se tornou famosa pelas suas gueixas tradicionais.

O papel das gueixas perdeu muita importância no Japão moderno. Outrora, eram numerosas as jovens que reverenciavam o estilo de vida luxuoso das gueixas, e estas eram muito procuradas por homens que queriam consolidar o seu estatuto social. Até aos anos 40 do século passado, mandavam os costumes que as relações de negócios se estabelecessem e as reuniões se realizassem em casas de chá, na companhia destas graciosas mulheres. Havia dezenas de milhares de gueixas por todo o Japão. Porém, a depressão provocada pela II Guerra Mundial fez com que as casas fechassem, e embora algumas tenham tentado reabri-las após o fim da guerra, muitas nunca regressaram. Era impossível restaurar a atmosfera decadente que antecedera o conflito. Na década de 70, o número de gueixas baixara para poucos milhares. Actualmente, existem apenas 260 gueixas genuínas em 15 casas de gueixas em Quioto.

A Quioto de hoje continua a ser uma relíquia de uma era passada. Os bairros antigos mantêm-se intactos, insondáveis, e as casas de chá continuam a fazer negócio, mas a maior parte da clientela é constituída por turistas ou executivos estrangeiros. As tradições são basicamente as mesmas mas, em vez de ser um exclusivo dos ricos e poderosos, o mundo das gueixas parece ter baixado os seus padrões. Hoje, existem até salões de beleza especializados em maquilhagem de gueixa. No entanto, senti-me honrada por me ter sido franqueada a entrada numa casa de gueixas tradicional e por poder ter a experiência directa, ainda que breve, da vida que elas continuam a ter. Disseram-me que esta era uma oportunidade única de experimentar a cultura japonesa no que ela tem de mais genuíno.

Fui recebida ao cimo das escadas por duas jovens que, com poucas cerimónias, começaram a despir-me. Momentos depois estava sentada num tapete de palha, ou tatami, de pernas cruzadas, tremendo, quase nua. Colocaram-me uma fita apertada no cabelo, e a transformação iniciou-se. Eu concordara com o disfarce após reiteradas afirmações de que a gueixa é o epítome da mais elevada forma de requinte estético. É certo que esta casa respeitável não tinha aspecto de bordel, embora o brilhozinho esperançoso nos olhos dos homens que vira há pouco me incomodasse.

Uma gueixa vestida à moda antiga.
A crer no livro Memórias de Uma Gueixa, de Arthur Golden, apenas uma ou outra se deixa convencer a renunciar ao seu pudor por dinheiro. Compreensivelmente, as gueixas defendem com veemência a sua reputação de castidade, mas há histórias de gueixas de alto nível que concederam “tratamento especial” a clientes de longa data e estatuto equivalente ao seu. Numa tradição que remonta há mais de três séculos, uma gueixa ansiava por encontrar um danna, um patrono que custeasse o seu estilo de vida decadente, incluindo despesas de subsistência, médicas e com professores particulares, além de lhe oferecer prendas dispendiosas, e pagando-lhe ainda, por acréscimo, honorários calculados com base nas horas que passassem juntos.

Diz-se que, no século XVIII, os monges budistas zen detinham o monopólio da fina-flor das gueixas; a oferta era mais qualificada e as relações tinham de ser extremamente discretas. A discrição é uma parte essencial do seu código de conduta. Uma gueixa nunca fala dos seus clientes nem discute os seus honorários. É considerado de mau gosto apreçar uma companhia tão requintada, e é, portanto, a dona da casa de chá ou a “mãe” da okiya (casa de gueixas) que chega a acordo com o cliente. No Japão, a arte de receber é levada muito a sério e constitui um negócio como qualquer outro, mas num lugar como Gion a gueixa é a representante de uma comunidade empresarial restrita e a sua popularidade é essencial para a sobrevivência.
Diz-se que, no século XVIII, os monges budistas zen
detinham o monopólio da fina-flor das gueixas.


O processo de formação de uma gueixa consumada pode levar 25 anos e, infelizmente, na sociedade de hoje este papel já não é devidamente apreciado pela sua vertente artística. As jovens que estavam a ajudar-me eram aprendizas, ou maiko. Tinham vindo para esta casa para aprender as artes do ofício, como o fizeram milhares de jovens desde o século XVIII, por vezes com apenas nove anos de idade.

Estas maiko têm de ser “adoptadas” por uma okiya. Antes da guerra, era comum que as raparigas órfãs ou oriundas de famílias pobres fossem vendidas a uma okiya. Esta prática desapareceu desde há muito. As minhas ajudantes tinham 18 ou 19 anos de idade, vieram para Quioto de livre vontade e não se arrependiam de virar as costas ao estilo de vida das raparigas da sua idade. Yukiko, uma delas, reiterava que tomara uma “decisão sensata”: a família era de uma zona pobre do Japão, e falou de uma segurança para toda a vida, explicando que as raparigas com quem vivia se haviam tornado a sua família (é uma tradição de longa data que a maiko tenha uma “irmã mais velha” que será sua mentora e “melhor amiga”) e que um dia enviará os seus proventos à família.

Um grupo de gueixas na hora do banho, numa época em que o seu peso na sociedade era maior. Actualmente, o número de gueixas genuínas baixou para 260, distribuídas por 15 casas de gueixas em Quioto.
Sorria radiosamente e acrescentou que sonhava desde menina ser uma gueixa de sucesso como a famosa Ichisumi, cujo nome é adoptado por muitas maiko quando se tornam gueixas de pleno direito. Não duvidei de que Yukiko seria uma anfitriã popular, mas perguntei-me qual seria o seu futuro, agora que a maior parte dos homens de negócios preferem um ambiente mais moderno e descontraído ao refinamento rígido das gueixas tradicionais.

Uma das raparigas começou a preparar uma pasta branca e eu manifestei a minha surpresa em relação à sua consistência invulgar, lembrando-me, entretanto, de que as antigas gueixas usavam excrementos de rouxinol para branquear o rosto. Mas as minhas perguntas caíram em orelhas moucas, pois a minha nova ajudante não falava bem inglês. Pensei que não seria fácil explicar por gestos o que são excrementos de rouxinol e que talvez isso não fosse apropriado para a tranquilidade reverente da okiya. Felizmente, a utilização de “argila chinesa”, à base de chumbo, foi abandonada há décadas. Esta pasta branqueadora era altamente tóxica e amarelecia e estriava a pele das gueixas que a usavam.

Esta pasta moderna era tão espessa e consistente como as tradicionais, e era necessária uma mão hábil para a aplicar uniformemente. Quando a maiko concluiu a operação, eu não conseguia movimentar os músculos do rosto nem abrir completamente os olhos. Esta máscara facial ignorava a regra segundo a qual não se deve tocar na delicada área dos olhos. A outra rapariga colou-me as pestanas umas às outras com um líquido preto e pintou-me esmeradamente os lábios, que até então pareciam uma fenda numa tela branca, em forma de arco de Cupido.

Já começava a sentir-me claustrofóbica: só a sessão de maquilhagem havia durado uma hora. O rosto, o pescoço e as costas pareciam os de um manequim, com apenas leves reminiscências de mim própria. Fui conduzida a outra sala, e duas outras raparigas apareceram, dando risadinhas conspiratórias e segurando o que pareciam ser cordas espessas e achatadas.

Tocar o shamisen faz parte das inúmeras tarefas cumpridas por uma gueixa para entreter os seus clientes.
Ao contrário do Ocidente, onde o vestuário serve para realçar as formas, no Japão a silhueta ideal é plana e de contornos suaves, especialmente quando se usa um quimono. Em instantes, ataram-me o tronco como se eu fosse um rolo de carne. Não sei como, os meus seios afundaram-se entre as costelas por força das laçadas apertadas, que se prolongaram até às ancas. Incapaz de respirar, foi-me pedido cortesmente que escolhesse um quimono.

À minha frente estavam mares de tecidos de seda ricamente bordada – um sonho em qualquer outra circunstância, mas, naquele momento, algo de bastante irrelevante, comparado com o facto de ter de respirar pelos dedos dos pés.

O que a gueixa tem de mais notável é a sua aparência, e o quimono é o elemento essencial dos seus adornos. As cores, os padrões e a espessura do tecido têm um significado particular. Ela não pode vestir um quimono de seda leve com um padrão de água corrente e flores em botão para um compromisso no Inverno. E não é só a cor e o padrão do tecido que se deve ter em conta. O corte do quimono japonês denota igualmente a classe social e o estado civil. Uma mulher solteira, por exemplo, usa um quimono de mangas tão compridas que chegam ao chão. O estado civil não se aplica às gueixas, pois estas não podem continuar a sê-lo se casarem. No entanto, o estatuto social no interior do seu círculo é assinalado pelo vestuário e pelo penteado. Há diferenças no vestuário das maiko e das gueixas, e diferenças no penteado entre as diversas fases de aprendizagem.
Apontei para um sumptuoso quimono azul.
“Boa escolha”, ouvi alguém dizer. “Muito pesado.”


Para a gueixa, o quimono é um símbolo de estatuto. Uma gueixa de alto estatuto tem habitualmente mais de 100 quimonos à sua disposição; nunca se deve usar o mesmo quimono duas vezes com o mesmo grupo de clientes, e cada um deles deve ser alusivo à estação do ano em que é utilizado. Esta pode ser uma questão complicada, pois uma gueixa pode participar em várias festas por noite. Como cada um pode valer dezenas de milhares de ienes, basta uma simples operação algébrica para calcular quanto custa a manutenção do guarda-roupa.

É difícil atingir um estatuto que lhes permita ganhar o suficiente para manter um tal luxo. A companhia de uma gueixa ao serão pode custar uns dois mil dólares, mas as despesas correntes são elevadas. Nem as maiko nem as gueixas “comuns” se podem dar ao luxo de comprar tantos trajes, pelo que os quimonos são emprestados pela okiya, a quem pertencem. É de interesse destas possuir uma boa colecção de quimonos, pois é a sua própria reputação que está em jogo. Foi um destes que escolhi. A colecção era estonteante, e eu apontei vagamente para um sumptuoso quimono azul. “Boa escolha”, ouvi alguém dizer atrás de mim. “Muito pesado.”

Uma parada de gueixas na ponte Shimbashi, aquando da sua inauguração, um evento marcado por requintadas cerimónias. Numa ocasião como esta, era sempre solicitada a presença das gueixas.
O quimono era realmente pesado. Levantar os braços era como levantar um saco de batatas, mas achei que era suportável. A respiração normalizara e a minha postura era perfeita. Sorri, satisfeita. Uma rapariga mostrou-me como segurar as mangas enquanto a outra foi buscar um longa faixa de seda e a apertou bem em torno da minha cintura, ligando-me quase desde o esterno ao umbigo. A pesada faixa, chamada obi, é o elemento mais decorativo do quimono. Pode chegar a medir cinco metros de comprido, e atá-lo devidamente requer grande perícia, chegando a ser necessárias quatro pessoas para a operação. As maiko têm grande vaidade na forma como o seu obi é colocado, pedindo por vezes aos seus camareiros que o arranjem em formas do tipo origami que podem sugerir uma flor de lótus ou um pássaro exótico.

Virei-me desajeitadamente a tempo de ver outra rapariga entrar no quarto com um macete, e de repente senti que o chão me fugia debaixo dos pés, enquanto as persianas de madeira rangiam com o vento. As raparigas pegaram numa estranha tábua curva e almofadada que, com a ajuda do macete, foi metida no interior do obi, nas costas, e o resto de ar que eu a tanto custo mantinha nos pulmões foi expelido instantaneamente. O obi foi, então, apertado e moldado, e o quimono puxado para baixo para revelar o meu pescoço pintado de branco (o que, aparentemente, é um elemento erótico).

Antes de eu poder dizer ai, enfiaram-me na cabeça um capacete enorme, incrivelmente pesado. Entre as têmporas e o capacete introduziram dois triângulos de esponja dura, e um triângulo maior na nuca; a seguir, as raparigas utilizaram um macete mais pequeno para colocar as esponjas de forma a fixarem-me o capacete, que eu percebera entretanto tratar-se de uma peruca, à cabeça.

Senti-me como se tivesse o crânio metido num torno e pensei como podiam estas mulheres suportar aquilo. É claro que, no auge da sua carreira, as gueixas nunca se dignariam usar uma peruca, passando, em vez disso, horas no cabeleireiro, onde o cabelo lhes é puxado e repuxado até se transformar em volumosos penteados ornamentais.

Servindo um cliente durante uma festa de gueixas
Antigamente, este processo era tão moroso e doloroso que, para não correrem o risco de estragar o penteado durante o sono, as gueixas utilizavam um apoio para o pescoço, feito de madeira almofadada, chamado taka-makura, e não lavavam o cabelo durante vários dias ou mesmo semanas.

Olhei para as raparigas, que pareciam satisfeitas. Tive a sensação de que algo estava ainda para acontecer. Um puxão na bainha do quimono confirmou os meus receios: uma das raparigas fez-me sinal para levantar o pé e calçou-me uma delicada meia branca com dois dedos. O tecido era macio e proporcionava uma maravilhosa sensação de conforto, em comparação com os tatami. A rapariga prendeu a primeira meia, mostrando-me depois a segunda. As presilhas, pequenos triângulos metálicos aguçados, ficavam no calcanhar, de lado, escondidas no tecido.

Por gestos, foi-me indicado que não deveria dobrar o pé como normalmente se faz ao andar. Ao fazer que sim com a cabeça, fiz abanar as tranças e os berloques da peruca, e percorri o corredor, arrastando os pés, entre os risinhos e os sussurros de admiração das raparigas, até uma sala de visitas decorada de forma simples e elegante (descobrindo acidentalmente que, se dobrasse os pés, os triângulos metálicos perfuravam a pele). Com este traje, o simples acto de andar é uma arte. Uma amiga japonesa dissera-me uma vez que o andar não deve deformar o quimono: caminha-se com pequeninos passos, de forma a empurrar apenas levemente a bainha, para que a seda produza um som semelhante ao de uma pequena ondulação numa superfície de água. É muito difícil consegui-lo, mas pratiquei enquanto esperava a chegada dos homens com quem devia encontrar-me essa noite.
Para não estragar o penteado durante o sono,
utilizavam um apoio para o pescoço, de madeira almofadada.


A função essencial das gueixas é entreter, e elas são submetidas desde muito novas a um treino rigoroso nas artes da cerimónia do chá, da dança, do canto e do shamisen (um instrumento de cordas tradicional que normalmente acompanha a dança). Perguntei a Yukiko como conseguiam dançar e tocar vestidas assim. As raparigas trocaram olhares, e Yukiko riu e disse que era por isso que são precisos 25 anos para se tornarem gueixas.

Passeando no jardim Yasaka Jinja em Quioto, como as duas maiko (aprendizas), uma gueixa mantém sempre uma postura irrepreensível. Ao atingir um estatuto elevado, tem mais de 100 quimonos, devendo cada um deles ser alusivo à estação do ano em que é usado.
Deslocar-me com o quimono era esgotante e penoso, e passei a hora seguinte só a aprender como segurar no leque como deve ser (seriam precisas mais algumas para aprender a fechá-lo sem se prender nas mangas). Não conseguia compreender como uma boneca pintada e com o corpo firmemente atado podia ser atraente para qualquer homem com um pingo de amor-próprio. Finalmente, quando atingi o memorável estatuto de maiko fracassada, a hilaridade cessou e as raparigas agruparam-se timidamente num dos lados da sala. Meditava no papel das gueixas, tranquilizada pela afirmação de que os seus clientes lhes devem manifestar o mais elevado respeito, quando os homens entraram. As suas expressões traíam-lhes os pensamentos, e os comentários e linguagem corporal eram explícitos. De repente, senti-me como um sushi irrepreensivelmente vestido.

Um deles aproximou-se, alisou-me o quimono no ombro e cravou-me os olhos no pescoço, sussurrando: “Dá uma gueixa ocidental muito bonita, ganha muito dinheiro.” Estava pouco disposta a servir-lhes chá, mesmo que soubesse, e retirei-me desajeitadamente, esperando que eles não tivessem notado o meu desagrado. Não vira respeito nos olhos dos nossos visitantes; pelo contrário, a ideia de que uma gueixa é uma donzela casta e incorruptível parecia excitá-los sobremaneira. Por fim, ocorreu-me que os infindáveis constrangimentos do quimono, da peruca e das meias talvez fossem uma armadura, não um instrumento de suplício, e a pasta branca, uma máscara. Fora um dos dias mais memoráveis da minha vida, e parti sentindo um profundo respeito pelas gueixas e acreditando mais do que nunca que elas são, na verdade, mestras do disfarce.




3 comentários:

  1. Amei o post, dá para nos sentirmos na pele de uma gueixa,e aprender um pouco mais sobre a cultura oriental. Beijos de sol

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  2. Adorei o texto!
    Muito interessante!
    Bjos!

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  3. Gostei bastante dessa matéria também!! Sensacional!!

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