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Dia Mundial de Combate ao AVC


- Especialistas alertam para a prevenção do acidente vascular cerebral

Isadora Jaron

A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida, isso porque a maioria da população não conhece os sintomas da doença e assim não procuram um médico. Com base em informações do Ministério da Saúde, a Academia Brasileira de Neurologia divulgou dados que mostram quase 100 mil mortes por ano no Brasil por conta do AVC, ou seja, a cada cinco minutos um brasileiro morre por causa do derrame.

Existem diversos tipos de acidente vascular cerebral. O mais comum, AVC isquêmico, é causado pela falta de filtragem do sangue em uma parte do cérebro. Outro é o ataque isquêmico transitório, que corresponde a uma isquemia passageira, não deixando sequelas. Ele acontece devido à falta de sangue em uma região do cérebro, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas.

O considerado menos comum, é o AVC hemorrágico e acontece quando um vaso sanguíneo se rompe ou quando há um entupimento de um artéria cerebral, levando a um coágulo que impede o sangue de chegar as outras partes do cérebro. “O AVC normalmente é a obstrução de alguns vasos do cérebro, que causa a parada de movimento, dormência, perda de visão e é a grande causa para a incapacidade para o trabalho”, explicou Américo Fernando dos Santos, Neurologista.

De acordo com especialistas, a recomendação é que o paciente procure um médico quando tiver alguns dos sintomas de um AVC. Entre eles fraqueza ou dormência de um lado do corpo, dificuldades para falar, enxergar ou entender, dor forte de cabeça sem motivo aparente e tonturas repentinas. “Qualquer um desses sintomas deve ser um sinal de alerta para que a pessoa busque um tratamento médico e faça os cuidados de prevenção. Muitos pacientes esquecem de tomar seu remédio de pressão, os medicamentos de diabetes, exageram no sal e deixam de fazer exercícios. Às vezes desenvolvem esse aviso que pode significar um acidente vascular cerebral”, afirmou o Neurologista.

Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o fumo e o consumo de álcool e ficar de olho no colesterol e nas taxas de pressão, são algumas das dicas que os especialistas dão para prevenir o AVC. “A gente tem que primeiro prevenir, não é esperar ter o AVC para fazer alguma coisa. Evitar o estresse, ter controle de peso corporal, da cintura abdominal, com outras medidas, a pessoa já consegue manter um bom cuidado contra o acidente vascular”, disse.

O acidente vascular cerebral tem tratamento se o paciente for encaminhado rapidamente para um hospital. São utilizados medicamentos que possuem a propriedade de dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral. O diagnóstico do AVC é obtido através de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo. “Se for o caso de estar sentindo dormência, perda de força ou algum sinal, o paciente deve procurar de imediato o serviço de emergência. O hospital tem os recursos de investigar na hora com ressonância e tem os seus neurologistas de plantão para diagnosticar se é um AVC ou não. A partir daí a pessoa deve procurar um ambulatório ou consultório de um especialista para fazer os cuidados de prevenção”, destacou Américo.

De acordo com o neurologista, quem já teve um AVC está mais vulnerável a ter mais vezes, tendo que tomar mais cuidados que uma pessoa que nunca teve um acidente vascular.

Para identificar se uma pessoa está tendo um AVC, especialistas dão três passos que podem ajudar na hora da emergência: Peça para que a pessoa sorria, se ela mover sua face em só um dos lados, pode estar tendo um acidente vascular. Peça para que levante os braços, se houver dificuldades em um deles, ou após levantar os dois um deles cair, procure socorro médico. Por último, dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.




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