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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

Dia da criança: Que criança?

Queremos o direito de ser crianças....


Como surgiu o Dia da Criança?

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.



Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique,a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!


Dia Universal da Criança:
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.


Uma lástima que atualmente com tantos conhecimentos a cerca da formação  da psique humana, ainda não se colocou em prática de maneira satisfatória nenhuma delas.Comemora se o dia da criança mais pelo sucesso de vendas, ou por interesses políticos e diplomáticos , do que pela conscientização da importância que elas tem para o futuro da humanidade. A chave para um futuro mais humano está dentro delas.Não devemos banalizar estes seres especiais que desde que nascem, nos ensinam muito sobre a vida.




Resgate de brincadeiras:



Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.


Uma boa sugestão para o dia das crianças, é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.



Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas. 

- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.




 Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.


- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.




- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da 
brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.



Muitos pesquisadores têm buscado através de pesquisas em objetos, fotografias e pinturas a origem dos brinquedos. Alguns museus têm exemplares de brinquedos encontrados em escavações em diversas partes o mundo, oriundos de épocas bastante remotas. Com os dados encontrados, é possível tentar interpretar e explicar o fenômeno brinquedo e o ato de brincar no contexto histórico dos diversos grupos sociais.

Bonecas articuladas que podiam mover-se com barbantes, semelhantes ao atuais fantoches, eram utilizadas por crianças da Grécia e de Roma antigas, bem como modelos diminutos de cadeiras, mesas, jarros e outros objetos da vida cotidiana.
Bolas (algumas de couro e cheias de crina, palha e outros materiais), e bonecas de madeira ou barro cozido também foram encontradas.
cavalo de paucataventospássaros presos por um cordão e bonecas multiplicaram-se principalmente a partir do século XV e alguns deles nasceram do espírito de imitação das crianças. Elas imitavam as atividades dos adultos, reduzindo-as à sua escala, como foi o caso do cavalo de pau, numa época em que o cavalo era o principal meio de transporte e de tração.

O fato de terem sido encontradas bolas, bonecas, chocalhos, piões e peça de jogos desde as mais remotas idades, demonstra que muitas brincadeiras infantis mantém-se durante o passar dos tempos. Na Idade Média, a fabricação de brinquedos assumiu importância na vida econômica de algumas cidades e países.





No século XV os fabricantes de Nurenberg começaram a ficar famosos por seus brinquedos. Nos séculos XVI e XVII Ulm e Augburg, também na Alemanha, reuniam os fabricantes de casas de bonecas, miniaturas de instrumentos musicais e peças de mobiliário que se constituíram em obras primas de artesanato.


Atualmente a indústria de brinquedos existe no mundo todo e movimenta valores econômicos muito elevados. A evolução tecnológica permitiu a criação de um grande número de brinquedos que encantam as crianças, pelo menos por algum tempo, até serem esquecidos. Na verdade, nenhum deles substitui o encanto de brinquedos simples como uma bola ou uma boneca, os quais permitem o pleno desenvolvimento da imaginação.
Com a crescente industrialização do brinquedo, cada vez mais "aumenta" as opções de brincar. Em contrapartida, cada vez menos dá-se espaço à criatividade e a imaginação. O brinquedo já vem pronto e com todas as instruções de uso, bastando segui-las. No artigo de Gildo Volpato ("Do brinquedo e do brincar – um pouco da história") – encontra-se uma ótima revisão sobre a vinculação da cultura de uma sociedade e os fatores históricos que propiciaram o surgimento dos brinquedos. Muitos deles foram utilizados no trabalho, em atividades artísticas, místicas, sacras, antes de serem considerados brinquedos. A maioria deles era partilhada por adultos e crianças, não havendo também preocupação em separar "brinquedos de meninas" e "brinquedos de meninos".
Esta separação começa a ocorrer principalmente no decorrer do século XVIII, com o início da fabricação dos brinquedos infantis. Com o advento do capitalismo, o brinquedo torna-se uma mercadoria a ser comercializada. A partir daí, os objetivos do brinquedo começam a se afastar de sua origem".
                 
   FONTE: Jorge Montardo - Médico Pediatra - "Aprendendo a Vida"




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