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Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

Será ele "sapeca demais" ou hiperativo?





O Transtorno por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) tem três sintomas: hiperatividade, falta de atenção e impulsividade. Trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais frequente durante a infância. Estima-se que cerca de 5% da população infanto-juvenil, de 3 a 16 anos, sofre, sendo 3 vezes mais frequente nos homens.
Conhecida por TDAH, é uma patologia que se caracteriza pela existência de três sintomas: hiperatividade (movimento contínuo e superior ao esperado para a idade da criança), falta de atenção e impulsividade. Um transtorno que se produz devido a uma alteração do sistema nervoso central. É hoje, uma das causas mais frequentes do fracasso escolar e de problemas sociais na idade infantil. É uma patologia crônica, altamente genética (75%), mas que se pode diagnosticar e tratar.

Hiperatividade = falta de atenção + impulsividade:


As crianças que sofrem de TDAH apresentam conduta inapropriada para sua idade. Custa-lhes controlar seu comportamento, suas emoções e pensamentos. Têm uma grande dificuldade para prestar atenção e a concentrar-se. No entanto, nem todas as crianças chegam a experimentar todos os sintomas. Depende muito do tipo de TDAH que tenha.
O fator hereditário influi no seu desenvolvimento chegando a sofrer o problema, 44% das crianças que tiveram pais ou mães hiperativas.
Muitos pais e professores sentem dificuldades para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, dado que as crianças nesses estados podem apresentar sintomas parecidos.

Sintomas:


- Inquietude. Move os pés, mãos e o corpo sem um objetivo claro. Levanta-se, salta e corre quando tem que estar sentado.
- Baixa auto-estima, devido sua impopularidade.
- Aborrecimento e excitação excessivos e incontroláveis. Não consegue brincar de forma tranquila. Não respeita a vez dos outros. Excita-se e se aborrece com frequência.
- Grau acentuado de impulsividade. Age antes de pensar. Responde antes que terminem a pergunta.
- Falta de concentração. Não atende aos detalhes, nem à organização, nem as instruções.
- Falta de persistência. Além de não terminar as tarefas, evita as que necessitam de um esforço contínuo.
- Dificuldade para organizar-se e manter a atenção.
- Distrai-se com muita facilidade. Esquece-se do que tem que fazer. 
- Surdez fictícia.

Como tratar a hiperatividade infantil?


O TDAH é uma patologia pouco conhecida, difícil de detectar e fácil de confundir. A complicação do tipo neurológico se desencadeia em idades compreendidas entre os 3 e 4 anos, alcançando o nível mais crítico aos 6. Os especialistas apontam que as crianças com hiperatividade não tratadas a tempo, terão problemas na adolescência, sofrerão problemas para relacionar-se e inclusive fracasso escolar. No entanto, um tratamento contínuo à medida que a criança vá crescendo, permitirá que o transtorno melhore, e inclusive que se consiga controlar.
A grande dificuldade que apresentam as crianças para atender, selecionar, manter, e controlar a atenção aos estímulos que lhes apresentam, assim como a excessiva agitação que apresentam, justificam a necessidade de uma ajuda e de um acompanhamento profissional. Um especialista ajudará a criança a adquirir hábitos e estratégias cognitivas para que seu desenvolvimento social, familiar, escolar, etc., esteja à altura de suas capacidades. O tratamento tem como objetivo:
- Melhorar ou anular os sintomas do transtorno.
- Diminuir ou eliminar os sintomas associados.
- Melhorar a aprendizagem, linguagem, escrita, relação social e familiar.
Para isso, o especialista empregará, segundo o caso, informação exaustiva aos pais e professores, tratamento farmacológico (imprescindível em 7 de cada 10 crianças), e tratamento psicopedagógico. 
Não se deve esquecer que os pais desempenham papel fundamental durante o tratamento. As crianças hiperativas necessitarão muito apoio, compreensão, carinho, e sobretudo muita paciência para que pouco a pouco consigam desenvolver seu dia-a-dia com normalidade.
fonte:
GARCIA, J. N. Manual de dificuldades de aprendizagem:
linguagem, leitura, escrita e matemática.
Porto Alegre : Artes Médicas, 1998.
FICHTNER, N. Prevenção, diagnóstico e tratamento
dos transtornos mentais da infância e
da adolescência. Porto Alegre : Artes Médicas,
1997.
GARFINKEL, C. W. Transtornos psiquiátricos
na infância e adolescência. Porto Alegre :
Artes Médicas, 1992.
KAPLAN; SADOCK. Compêndio de psiquiatria
dinâmica. Porto Alegre : Artes Médicas, 1984.


Danubia Rocha



3 comentários:

  1. Oi amiga
    Muito esclarecedora esta matéria, gostei muito.
    Bjs.

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  2. Nossa Dá, obrigada por compartilhar esse texto!!
    O victor em alguns aspéctos, tem semelhanças de hiperatismo, mas vamos aguardar como ele vai reagindo a outros ambientes, na escolinha, e com outras pessoas, ainda é um pouco cedo para julgar seu comportamento. Talvez ele seja só sapeca demais mesmo!! rs..rs..

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  3. Oi Danubia, gostei do seu texto esta bem claro. Tenho uma criança que ao meu ver é hiperativo estou fazendo acompanhamento com uma psicologa mais não estou vendo resultado. Gostaria de ter ajuda de um profissional especialista você sabe me informar qual especialista trata especificamente desde probleminha. Atenciosamente. Edinilce

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