"Da minha
perspectiva, a essência da teoria é respeitar as muitas diferenças entre as
pessoas, as múltiplas variações em suas maneiras de aprender, os vários modos
pelos quais elas podem ser avaliadas, e o número quase infinito de maneiras
pelas quais elas podem deixar uma marca no mundo".
(prefácio do Livro “Inteligências Múltiplas na Sala de Aula de Thomas Armstrong, Artmed, 2001.)
(prefácio do Livro “Inteligências Múltiplas na Sala de Aula de Thomas Armstrong, Artmed, 2001.)
* A contribuição desta teoria é a de mostrar que todos os indivíduos são inteligentes, mas de maneiras diferentes e que suas inteligências serão reforçadas, desenvolvidas ou não, dependendo dos estímulos que receberem do ambiente/cultura que os cercam. A pergunta que se faz não é mais se o aluno é ou não inteligente, mas sim COMO ele é inteligente?
Não deveria valer apenas a
nota tirada na prova de matemática, mas
o respeito pelo outro e o tipo de ser humano que nós revelamos” - Howard
Gardner
A teoria das
Inteligências Múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo americano Howard
Gardner. Ele e sua equipe da Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas
universidades do mundo, foram convidados por um grupo filantrópico holandês, a
Fundação Bernard Van Leer, para investigar o potencial humano. Ela foi
publicada em sua primeira versão em 1983, com o livro “Estruturas da Mente”. Os
questionamentos e pesquisas de Gardner, entretanto, datam da metade da década
de 70 e a teoria veio a ser divulgada como IM treze anos depois.
Na visão de Gardner
(1999), a inteligência é um potencial biopsicológico para processar informações
que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar
produtos que sejam valorizados numa cultura. A criatividade, o trabalho em
equipe com projetos, na busca dessas soluções são fatores que fazem parte do
conceito de inteligência. Sua contribuição para a Educação é a de verificar que
o indivíduo não possui uma inteligência única, mensurável, inata, considerada
por muitos pesquisadores como a IG ou inteligência geral. Essa inteligência, na
Educação, rotula indivíduos como ‘burros’ ou ‘inteligentes’ fadando a grande
massa excluída e marginalizada pelos processos sociais a não serem bem
sucedidas na escola. A contribuição desta teoria é a de mostrar que todos os
indivíduos são inteligentes, mas de maneiras diferentes e que suas
inteligências serão reforçadas, desenvolvidas ou não, dependendo dos estímulos
que receberem do ambiente/cultura que os cercam. A pergunta que se faz não é
mais se o aluno é ou não inteligente, mas sim COMO ele é inteligente.
Quando era criança escutei muitas "coisas" de meus pais e professores. Minhas aptidões eram visíveis
e já poderiam imaginar em que área do conhecimento eu teria mais sucesso. Eu
sempre desenhei muito bem, era muito criativa. Nas artes eu me daria muito bem,
pois dominava todas as suas facetas, na música, dança , teatro, artesanato e outras
inventadas por mim.
Já meus colegas, alguns
eram brilhantes na matemática, outros em ciências, mas também tinha aquele
grupo dos mais brincalhões e aos olhos do professor poderiam se passar por
meros desinteressados. Sempre ficavam no fundo da sala, rindo, e fazendo piada
de tudo. No meu tempo era assim e hoje não é muito
diferente. Sabemos que alguns comportamentos humanos se mantém por varias
gerações. O que muda é apenas o contexto. Quem poderá dizer que a turma que gostava de ficar no fundo da sala aprontando, precisava de outros estímulos, além do quadro negro, giz e livros para se interessar mais pela aula? Pode ser que muitos deles tenham desenvolvido o talento para trabalhar com atendimento ao publico, publicidade e propaganda, cinema, teatro, comercio e etc. Hoje podemos visualizar assim, amparados por teorias que vêm nos direcionar na busca do conhecimento do universo humano. A singularidade de nossas ações é que fazem de nós "seres humanos".
Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de
determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma
inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região
onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades
musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.
Danúbia Rocha
· Lógica – voltada para conclusões baseadas em
dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade
em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer
contas de cabeça rapidamente.
· Lingüística – capacidade elevada de utilizar a
língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência
desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande
capacidade de aprendizado de idiomas.
· Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo
para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de
ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta
inteligência bem desenvolvida.
· Naturalista – voltada para a análise e compreensão
dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).
· Intrapessoal – pessoas com esta inteligência
possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar
a vida com base nestes conhecimentos.
· Interpessoal – facilidade em estabelecer
relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem
facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos
líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.
· Espacial – habilidade na interpretação e
reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de
objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência,
pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da
bola.
· Musical – inteligência voltada para a
interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais.
Danúbia Rocha
"...A Inteligência Emocional foi popularizada a partir de 1995, pelo psicólogo, jornalista e escritor Daniel Goleman, com o fascinante livro que traz o termo como título. Através de uma análise coerente e inteligente, Goleman nos mostra que o QI elevado de uma pessoa não é garantia de sucesso e felicidade, contrariando o saber científico difundido até então. Utilizando-se de métodos de pesquisa inovadores que avaliam estados mentais, ondas cerebrais e comportamentos, ele demonstra que pessoas de QI elevados podem fracassar, enquanto pessoas que apresentam quociente mais moderado nos testes obtiveram êxito em seus projetos e metas pessoais e profissionais.
A nossa vida é construída e mantida por uma teia de relações em todos os seus aspectos. E, nossas emoções são as bases que estabelecem a nossa forma de se relacionar com o mundo, determinando sucesso ou insucesso nas mais diversas áreas. Portanto, o domínio das emoções consiste num grande e potente diferencial capaz de nos transportar, daquilo que somos, para tudo aquilo que almejamos ser ou ter. Somos seres complexos diante de um universo dinâmico, mas ao mesmo tempo simples em seu “modus operandi”. Seguindo a regra básica do “conheça-te a ti mesmo” e aplicando-a sob a forma de um autocontrole eficaz poderemos usufruir, positivamente, das poderosas energias da emoção...."
(Este fragmento de texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith) no site: http://www.acasadoaprendiz.com.br/inteligencia_emocional.html).
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