Um homenagem ao nosso melhor e mais fiel amigo:O livro.
Qualquer pessoa em qualquer idade pode encontrar um mundo diferente dentro de um livro.Ler é viajar sem sair do lugar!
Leia sempre ...
Danubia Rocha
Illustration by Peter Brown from The Curious Garden |
Era uma vez um livro. Um livro fechado. Tristemente fechado.Irremediavelmente fechado.
Nunca ninguém o abrira, nem sequer para ler as primeiras linhas da primeira página das muitas que o livro tinha para oferecer.
Quem o comprara trouxera-o para casa e, provavelmente insensível ao que o livro valia, ao que o livro continha, enfiara-o numa prateleira, ao lado de muitos outros.
Ali estava. Ali ficou.
Um dia, mais não podendo, queixou-se:
- Ninguém me leu. Ninguém me liga.
Ao lado, um colega disse:
- Desconfio que, nesta estante, haverá muitos outros como tu.
- É o teu caso? - perguntou, ansiosamente, o livro que nunca tinha sido aberto.
- Por sinal, não - esclareceu o colega, um respeitável calhamaço. - Estou todo sublinhado. Fui lido e relido. Sou um livro de estudo.
- Quem me dera essa sorte - disse outro livro ao lado, a entrar na conversa. - Por mim só me passaram os olhos, página sim, página não... Mas, enfim, já prestei para alguma coisa.
- Eu também - falou, perto deles, um livrinho estreito. - Durante muito tempo, servi de calço a uma mesa que tinha um pé mais curto.
- Isso não é trabalho para livro - estranhou o calhamaço.
- À falta de outro... - conformou-se o livro estreitinho.
Escutando os seus companheiros de estante, o livro que nunca fora aberto sentiu uma secreta inveja. Ao menos, tinham para contar, ao passo que ele... Suspirou.
Não chegou ao fim do suspiro, porque duas mãos o foram buscar ao aperto da prateleira. As mãos pegaram nele e poisaram-no sobre os joelhos.
- Tem bonecos esse livro? - perguntou a voz de uma menina, debruçada sobre o livro, ainda por abrir.
- Se tem! Muitos bonecos, muitas histórias que eu vou ler-te - disse uma voz mais grave, a quem pertenciam as mãos que escolheram o livro da estante.
Começou a folheá-lo e, enquanto lhe alisava as primeiras páginas, foi dizendo:
- Este livro tem uma história. Comprei-o no dia em que tu nasceste.
Guardei-o para ti, até hoje. É um livro muito especial.
- Lê - exigiu a voz da menina.
E o pai da menina leu. E o livro aberto deixou que o lessem, de ponta a ponta.
Às vezes, vale a pena esperar.
Autor:António Torrado
Retirado do site: http://www.historiadodia.pt/pt/historias/04/02/historia.aspx
Olá amiga do meu coração!
ResponderExcluirEstou muito feliz pois o meu blog faz 1 aninho, com mais de 24 mil visitas alcançadas!!
Venho oferecer um miminho pois vc faz parte desta conquista!:)
Passe lá no blog, tem também miminho do Dia da Mãe!!:)
Um bjinho grande, Joana Neves
http://joana-neves.blogspot.com
Oi Danubia, conheci teu blog através da poetisa Carla Fernanda. Muito bonito e com uma temática superinteressante. Parabéns, mesmo.
ResponderExcluirOlá afilhadinha querida! Desculpa a minha ausencia nos ultimos dias... tive adoentada e com uma semana com mt trabalho... ontem estava com imensas saudades de fazer coisinhas no PSP e fiz um novo template! Vim oferecer o novo award, link, mascote e selinho de seguidor:) Pra este cantinho e pros outros também:) Saudadinhas suas:)
ResponderExcluirbjinhos 1000, Joana Neves
http://joana-neves.blogspot.com