Você sabia que os pais também podem
ajudar na alfabetização de seus filhos?
Isso mesmo! Mas não se preocupe,
pois não se trata de ter de ensinar
formalmente a criança a ler e a escrever,
função esta do professor. Você pode,
isso sim, tornar o ambiente de convivência
da criança repleto de atos de leitura
e escrita, de forma a inseri-la desde
cedo no mundo das letras. Em suma, deixar
o ambiente doméstico mais alfabetizador.
“Isso acontece quando, por exemplo,
a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira,
apontando a finalidade do ato para a criança:
" ...Vamos deixar esse recadinho para o papai
avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar".
Ou quando, antes de começar um novo jogo
(de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho
que eles leiam as regras juntos”, exemplifica a
educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de
pedagogia do Centro Universitário Salesiano e
da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.
Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático
em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida.
E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer
participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida.
E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer
participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora
de ela aprender a ler e a escrever efetivamente.
“Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona
com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa”, argumenta Cida Sarraf.
de ela aprender a ler e a escrever efetivamente.
“Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona
com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa”, argumenta Cida Sarraf.
Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente
de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho
a passar com tranquilidade pela alfabetização o que,
aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas:
de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho
a passar com tranquilidade pela alfabetização o que,
aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas:
- Escrever bilhetes
- Ler histórias
- Ser um modelo de leitor
- Explorar rótulos e embalagens
- Fazer lista de compras
- Aproveitar todos os estímulos do ambiente externo, como placas de transito, publicidade, cada ambiente pode ser um rico laboratório para alfabetização.
- Respeitar o rítmo da criança
- Utilizar ferramentas como a internet, existem sites educativos e estimulantes que podem ajudar e facilitar o processo.
- Paciência respeito e carinho pela criança é fundamental.
- Música e arte são facilitadores no processo.
O que seria um ambiente "alfabetizador"?
A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador.
No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contem material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Ou seja, o uso tem de ser efetivo.
A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador.
No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contem material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Ou seja, o uso tem de ser efetivo.
Adaptado por Danúbia Rocha retirado do texto de Juliana Bernardino de 14/05/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se expresse aqui...