Assim não dá!
Os especialistas explicam que crianças mais novas costumam criar mecanismos para fugir da punição, geralmente prometendo não repetir o erro. Mas acabam por não refletir sobre as atitudes. Já os mais velhos são capazes de calcular os riscos. Às vezes, optam por fazer o que não devem quando ninguém está vendo, ou medem o custo/benefício e concluem que, pelo castigo previsto, vale a pena se expor. É comum que isso ocorra quando as punições dadas não têm relação com o que foi feito de errado. Em qualquer idade, porém, é essencial relacionar atitude e reparação. Se o aluno pichou uma parede, deve limpá-la. Se estragou um brinquedo do colega, terá de repor ou ajudar a consertar. Vale procurar, sempre, o melhor caminho para cada atitude que se apresenta.
É preciso considerar a questão da ética e da construção de valores no projeto político-pedagógico, investindo nas ações cotidianas, na melhoria das relações interpessoais e no respeito mútuo entre os alunos e entre eles e a equipe escolar. "Esse é um trabalho lento, que requer persistência, mas leva à formação de pessoas mais preparadas para enfrentar conflitos, tolerantes com as diferenças e capazes de defender o próprio ponto de vista de maneira respeitosa", afirma Adriana.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/assim-nao-punir-reflexao-605823.shtml
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