Postagem em destaque

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância.

Resenha do livro: POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio d...

O teatro de sombras, é uma arte muito antiga, saiba mais sobre ela.





teatro de sombras, é uma arte muito antiga de contar histórias e de entretenimento que usa bonecos de sombra para criar imagens mantidas entre uma fonte de luz e uma tela translúcida ou tecido. As imagens produzidas pelos bonecos podem ter diversas cores e outros tipos de detalhes. Muitos efeitos podem ser alcançados através da movimentação tanto dos bonecos quanto da fonte de luz. Um marionetista talentoso pode fazer as figuras parecerem andar, dançar, lutar, acenar com a cabeça e rir.
O teatro de sombras é popular em várias culturas; atualmente essa arte é praticada por grupos de mais de 20 países. O teatro das sombras é uma velha tradição e tem uma longa história no Sudeste da Ásia; especialmente na Indonésia, Malásia, Tailândia e Camboja. É também considerada uma arte antiga em outras partes da Ásia como na China, Índia e Nepal. É também conhecida no Ocidente, da Turquia, Grécia até a França. É uma forma popular de entretenimento tanto para crianças quanto para adultos em muitos países ao redor do mundo.
Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. O teatro de sombras foi bem conhecido Também no Brasil * No ano de 121, o imperador Wu'Ti da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta ao "Reino das Sombras", caso contrário ele seria decapitado.
O mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse transparecer a luz.
No dia da apresentação o imperador e sua corte se reuniram no jardim do palácio. O mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade. Neste momento teria surgido o teatro de sombras.

Para fazer você mesmo:


O que caracteriza a deficiência visual?





O que caracteriza a deficiência visual?

* Baixa visão: 
A definição é complexa devido a variedade e intensidade de comprometimento das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. (MEC) 

* Cegueira:
É a ausência total de visão. 

Para a realização da escrita ou leitura em braille, é necessário que a criança conheça convenções, assimile conceitos gerais e específicos, desenvolva habilidades e destreza táteis.
O tato, a destreza tátil e a coordenação bi manual precisam estar bem desenvolvidos, pois tanto a técnica da leitura quanto a escrita das letras dependem de movimentos sincronizados das mãos e da percepção tátil de diferenças, bem sutis.

As crianças cegas devem ser estimuladas desde cedo no que diz respeito à exploração do sistema háptico (o tato ativo ou em movimento) através de atividades lúdicas, do brinquedo e de brincadeiras. Elas devem desenvolver um conjunto de habilidades táteis e de conceitos básicos que tem a ver com o corpo em movimento, com orientação espacial, coordenação motora, sentido de direção etc. Tudo isto é importante para qualquer criança.

John Bramblitt, pintor cego que encanta com suas maravilhosas obras de arte

  • Quais são as habilidades que devemos desenvolver em alunos com Deficiência visual?


Esses alunos devem desenvolver a formação de hábitos e de postura, destreza tátil, o sentido de orientação, o reconhecimento de desenhos, gráficos e maquetes em relevo dentre outras habilidades. As estratégias e as situações de aprendizagem devem valorizar o comportamento exploratório, a estimulação dos sentidos remanescentes, a iniciativa e a participação ativa. 

 Como trabalhar cores com alunos cegos? 

As cores devem ser apresentadas aos alunos cegos por meio de associações e representações que possibilitem compreender e aplicar adequadamente o vocabulário e o conceito de cores na fala, na escrita, no contexto da escola e da vida. Assim, as cores podem ser associadas aos elementos da natureza, aos aromas, às notas musicais e a outras simbologias presentes na experiência dos alunos. Atividades escolares que se baseiam na visualização de cores podem ser adaptadas por meio da utilização de texturas, de equivalências, de convenções ou de outros recursos não visuais. 


  • Como trabalhar produção de textos com alunos cegos? 
  • Esses alunos são potencialmente capazes de compreender, interpretar e estabelecer relações. Estão habituados a exercitar predominantemente a escuta e a fala que costumam ser mais encorajadas do que o exercício da escrita. A produção de texto contribui para a estruturação da linguagem e do pensamento, além de despertar a imaginação e a criatividade. Esta é uma situação de aprendizagem muito rica que possibilita o contato e a interação com diversos códigos de expressão oral e escrita. É uma boa oportunidade para a observação e a compreensão de algumas peculiaridades e cuidados relativos à grafia braille, à leitura tátil, aos tipos ampliados, aos meios informáticos, entre outros. 



Qual é o sentido mais aguçado nas pessoas cegas?
  • As pessoas cegas que lêem muito por meio do sistema braille ou que executam trabalhos manuais tendem a desenvolver maior refinamento do tato. Quem se dedica à música, à afinação de instrumentos ou à discriminação de sons aguça a capacidade de discriminação auditiva. A degustação e a depuração de aromas ativam mais o paladar e o olfato. Portanto, são aguçados os sentidos mais presentes no processamento de informações, na exploração do ambiente, no exercício constante de orientação e mobilidade, na realização de atividades de vida diária, na formação de competências e no desenvolvimento de habilidades gerais ou específicas. 


  • Como uma pessoa cega identifica e escolhe as suas roupas? 
  • Algumas pessoas utilizam etiquetas de identificação, enquanto outras separam lotes de roupas da mesma cor ou preferem usar apenas cores neutras. A combinação das peças do vestuário e dos acessórios se dará pelo reconhecimento dos diferentes modelos e texturas, formatos, detalhes e outras referências. A conjugação das roupas, a distinção de cores, a organização geral têm a ver com os esquemas e as estratégias individuais. A identificação do vestuário, as preferências e as escolhas são fruto da elaboração de conceitos, do conhecimento e reconhecimento de padrões ou modalidades estéticas, do desenvolvimento de habilidades táteis, de critérios de organização e de funcionalidade. Enfim, a composição do figurino dependerá do estilo de vida e das experiências do sujeito. 

  •  Acreditamos que as expectativas e os investimentos dos educadores devem ser os mesmos em relação a todos os educandos. Os alunos cegos e com baixa visão têm as mesmas potencialidades que os outros, pois a deficiência visual não limita a capacidade de aprender. As estratégias de aprendizagem, os procedimentos, os meios de acesso ao conhecimento e à informação, bem como os instrumentos de avaliação, devem ser adequados às condições visuais destes educandos. Neste sentido, procuramos compartilhar nossos achados, indicar rumos, elucidar algumas questões, provocar novas indagações e acenar para algumas práticas possíveis em um contexto ao mesmo tempo real e idealizado. Assim, esperamos colaborar com aqueles que desejam contribuir para a concretização de uma escola para todos na perspectiva de uma sociedade justa e igualitária.

Inclusão na escola: Materiais auxiliares na prática pedagógica de deficientes visuais

A princípio deve-se observar os aspectos físicos e da disposição do mobiliário da instituição, caso não esteja de acordo com a legislação vigente, deverá adaptar se em tempo  hábil estipulado pela mesma, bem como:


 Fixar etiquetas em Braille nos objetos;
 As portas devem ficar completamente abertas ou fechadas;
 O mobiliário deve estar estável;
 Reservar um espaço da sala de aula com mobiliário adequado;
 Seleção do material pedagógico (livro em Braille, recursos tecnológicos e outros conforme temas em estudo)
 Seleção de programas leitores de tela com síntese de voz;
 Aplicativos operados por meio do teclado que dispensam o uso de mouse;
 Adaptar materiais esportivos, como bola com chocalho;
 Utilizar livros de história com ilustrações em Braille;
 Selecionar vários objetos para a manipulação e exploração;
 Oferecer capacitação para os docentes.





EQUIPAMENTOS:

 Para suavizar a circunstância da escola e a própria exclusão do aluno, sugerimos a aquisição de recursos tecnológicos que ampliam a comunicação entre o aluno e os docentes. Além da capacitação de pessoas para o uso deles.
BRAILLE – alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue pelo tato. Apenas com seis pontos é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismo, sinais algébricos e notas musicais.
  IMPRESSORAS EM BRAILLE – São impressoras especiais de computadores pessoais comuns que produzem material em Braille. É possível imprimir em Braille praticamente todo o arquivo, mesmo contendo figuras, embora o seu custo muito restritivo.


 SOROBAN – é um dispositivo usado para ensinar matemática para os deficientes visuais
O soroban, aparelho de cálculos usado há muitos anos no Japão, pode ser considerado uma máquina de calcular de grande rapidez, permitindo registros e operações de forma mais simples. Com ele os alunos aprendem concretamente os fundamentos da matemática, as quatro operações, as ordens decimais e seus valores, e até cálculos mais complexos.


DOSVOX – é um sistema computacional criado a partir da necessidade de inclusão do aluno Marcelo Pimentel, deficiente visual, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a supervisão do professor Antonio Borges, no ano de 1.993. Ele possui um conjunto de ferramentas e aplicativos além de agenda, chat e jogos interativos.
 Pode ser obtido gratuitamente por meio de download do site: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox .
VIRTUAL VISION – é um software brasileiro desenvolvido pela Micropower, em São Paulo concebido para operar com utilitários e as ferramentas do ambiente Windows. É distribuído gratuitamente pela Fundação Bradesco e Banco Real para usuários cegos. Para outros fins é comercializado. Site para maiores informações: http:/www.micropower.com.br
 JAWS - software desenvolvido nos Estados Unidos e mundialmente conhecido como leitor de tela mais completo e avançado. Ele é composto por diversos recursos e ferramentas com tradução para diversos idiomas. O Brasil ainda não tem subsídio para distribuição sem ônus para seus usuários desse sistema, sendo um dos leitores de telas atual mais caro. 
Acesse: http:/www.lerparaver.com ou http:/www.lamara.org.br para maiores informações.
 SINTETIZADOR DE VOZ - um sistema informático de produção artificial de voz humana utilizado para este propósito que pode ser implementado em software ou hardware . Um sistema texto- voz (ou TTS em inglês) converte texto em linguagem normal para voz; outros sistemas interpretam representação linguística simbólica (como transcrição fonética) em voz.
MAGIC – é um sistema de ampliação de telas, que permite que a imagem exibida no monitor seja ampliada e/ ou sintetizada em voz.

OUTROS RECURSOS:



  Caso a escola não consiga adquirir imediatamente todos os aparatos tecnológicos, pode confeccionar: 
 Cela braille: confeccionada com caixas de papelão, frascos de desodorantes e embalagem de ovos.  Celinha braille: feitas com caixas de chicletes, botões, cartelas de comprimidos, caixa de fósforo, emborrachado.
  Caixa de vocabulário: caixa plástica ou de papelão contendo miniaturas coladas em cartões com o nome do objeto em braille e em tinta.

 Cela braille vasada: confeccionada em vários tamanhos com acetado usado em radiografias de papelão.
 Brincando com frações: representação de frações utilizando embalagens de pizza e bandejas de isopor.
  Figuras geométricas em relevo: confeccionados com emborrachados, papelão e outros.

 Fita métrica adaptada: com marcações na forma de orifícios e pequenos recortes.
 Pranchas para desenhos em relevo: retângulo de eucatex recoberto com tela de náilon de proteção para produção de desenhos com lápis-cera ou recoberto com couro para desenhos com carretilhas.
Alfabeto: letras cursivas confeccionadas com emborrachado, papelão ou em arame flexível;
Gaveteiro alfabético: cada gaveta contém miniaturas de objetos iniciadas com a letra fixada em relevo e em braille na parte externa;
Pesca-palavras: caixa plástico ou de papelão contendo cartelas imantadas com palavras em braille para serem pescadas com vareta de churrasco com imã na ponta.
Roleta das letras: disco na forma de relógio com num ponteiro giratório contendo as letras do alfabeto em braille e em tinta.
Livro de bolso: as páginas são de pano contendo reálias e com palavras, frases ou expressões escritas em braille.
Grade para escrita cursiva: pautas confeccionadas com caixa de papelão, radiografias, emborrachado e outros;
  Medidor: garrafas plásticas de água mineral cortadas para um litro e meio;
 Caixa de números: caixas de plástico ou papelão contendo miniaturas. Colar na parte externa o numeral em tinta, relevo e em braile correspondente a quantidade de objetos guardados no interior da caixa.
 Baralho: adaptado com inscrição em braille do número e naipe.
 Mural do tempo: cartaz com frases curtas em braille e me tinta e desenho em relevo expressando as condições do tempo em cada dia da semana.
 Bandeira do Brasil: confeccionada com diferentes materiais em relevo com encaixe ou superposição das partes.
 Dominó: adaptada com diferentes texturas de tecido.
 Jogo de dama: adaptado com velcro.

* Cubo mágico: 





Dominó  BRAILLE










  • AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO:
  • Na avaliação não é diferente, é recomendável a produção de provas, exercícios em braille ou mesmo o uso de multimeios considerando as dificuldades enfrentadas pelo aluno e estabelecer a organização de um programa de acompanhamento e orientação pedagógica. Através dessa avaliação é possível construir um quadro de desenvolvimento incondicional dessa criança.


  • Fontes:http://mulheresmuitoespeciais.blogspot.com.br/2011/03/famosas-com-deficiencia.html
  • http://pt.slideshare.net/AlsiaRamos/cegos-40987796
  • http://www.ibc.gov.br/?itemid=350 
  • http://www.braillevirtual.fe.usp.br/
  • Acessados em: 28/05/2015

Quem foi Louis Braille?




Quem foi Louis Braille? 

Nasceu a 4 de Janeiro de 1809, numa pequena aldeia Francesa chamada Coupvray. Louis Braille cegou aos três anos de idade, em consequência de um acidente que ocorreu quando brincava com apara de couro na oficina de seu pai. Aos 10 anos de idade ingressou na Escola de Cegos Valentin Hauy, onde se distinguiu pela sua inteligência tendo-se destacado na aprendizagem de órgão, tornando-se organista de profissão. Mais tarde, assumiu a direcção da escola que o acolheu onde veio a leccionar, tendo também iniciado muitos jovens cegos nas lides musicais. Faleceu em 1852, vítima de doença, tendo dedicado toda a sua vida à defesa dos direitos dos cegos, que na altura eram considerados por muitos como um peso morto para a sociedade. 

Como surgiu o sistema de escrita em Braille? 

O sistema de escrita em Braille surgiu a partir da combinação de seis pontos, os quais, utilizados em diferentes posições, permitiram a criação de um alfabeto com caracteres em relevo. Inspirando-se num código, inventado pelo Capitão do exercito francês, Charles Barbier, que o utilizou para comunicar com os seus soldados, em tempo de guerra, consistindo o mesmo código na combinação de traços e de pontos em relevo, a fim de não atrair as atenções do inimigo, Louis Braille concebeu um sistema ao qual foi dado o seu próprio nome. 

Contando com o amor e apoio dos pais, Louis acostumou-se logo à nova situação. Com o auxílio de uma bengalinha, ia à escola, onde demonstrou em pouco tempo inteligência superior aos meninos da sua idade, pois decorava e recitava as lições que ouvia, espantando os professores com a sua inteligência brilhante.

Aos sete anos consegue ingressar na instituição de Valentin Haüy, um homem culto e de nobre coração, que, em 1784, fundara em Paris uma escola para instruir os cegos e prepará-los para a vida. Haüy, apologista das filosofias sensistas - defensoras de que tudo depende dos sentidos -, adapta o alfabeto vulgar, traçado em relevo, a fim de que as letras fossem perceptíveis pelos dedos dos destinatários.

Também, por essa época, Charles Barbier de la Serre, um capitão de artilharia, aperfeiçoava um código através de pontos, que podia ler-se com os dedos e que era usado para velar os segredos das mensagens militares e diplomáticas, a que chamou "escrita noturna" ou "sonografia".

Um encontro com Teresa von Paradise, concertista cega, foi decisivo na sua vida. Teresa idealizara um engenhoso aparelho para ler e compor ao piano, que fascinou Braille. Aprendendo música com ela, tornou-se rapidamente organista e violoncelista. Aos quinze anos foi admitido como organista da Igreja de Santa Ana, em Paris.

Nessa altura seus pais já tinham morrido, assim como o seu grande amigo Haüy, director do Instituto que se transformara no seu lar. Como dedicasse grande parte do seu tempo à educação dos novos alunos, aceitaram-no como professor do Instituto.

Rapaz educado e agradável, era recebido nos melhores salões da época. E foi num desses salões que Braille conheceu Alphonse Thibaud, então conselheiro comercial do governo francês. No meio de uma conversa Thibaud perguntou-lhe porque não tentava criar um método que possibilitasse aos cegos não apenas ler, mas também escrever.

A princípio, Braille irritou-se com a sugestão, pois achava que a tarefa devia caber aos que viam e não a ele. Reconsiderando, começou a admitir a possibilidade de realizá-la, mesmo sendo cego.

Foi então que começou a trabalhar no código de Barbier. Após três anos, o jovem estudioso conseguiu o que queria: o sistema dos pontos em relevo representando letras. A ponta de uma sovela, o mesmo instrumento que lhe tirara a visão, passara a ser o seu instrumento de trabalho.

Geralmente, aponta-se 1825 como o momento em que o jovem aluno inventa o sistema (que mais tarde veio a ter o seu nome).

Todavia, apenas em 1829 publica a primeira edição do trabalho, intitulado "Processo para escrever as palavras, a música e o canto-chão, por meio de pontos, para uso dos cegos e dispostos para eles". Deu-lhe forma definitiva na segunda edição, vinda a lume em 1837.

Este sistema é constituído por seis pontos, em duas filas verticais de três, num total de 63 sinais.

Este processo de leitura e escrita através de pontos em relevo é usado, atualmente, em todo o mundo. Trata-se de um modelo de lógica, de simplicidade e de polivalência, que se adapta a todas as necessidades dos utilizadores, quer nas línguas e em toda a espécie de grafias, quer na música, matemática, física, etc.

Uma desilusão o aguardava: dificilmente o seu sistema seria aceite. O capital empregado pelas escolas nos enormes livros para cegos não permitia que lhes fossem deixados de lado de uma hora para a outra.

Braille, então com vinte anos, começou a ser procurado pelos alunos do Instituto que lhe pediam lições do novo sistema. Estas aulas tinham que ser realizadas às escondidas, mas serviriam - pensava ele - para difundir o método e provar a sua funcionalidade. Braille tentava, ao mesmo tempo, exibir o sistema nos lugares que freqüentava. O máximo que conseguiu foi um ofício, no qual o governo francês agradecia a sua contribuição à Ciência.

 Curiosidades:


Marie Therese von Paradis

De entre os alunos a quem ensinava música havia uma pequena cega, Teresa von Kleinert. O seu talento ao piano era extraordinário, o que animou Braille a ensinar-lhe o seu sistema de pontinhos. Em pouco tempo, Teresa tornou-se concertista de sucesso. Recebida com agrado nos salões da Europa, Teresa difundia, a cada apresentação, o sistema Braille e pela primeira vez os jornais falavam no seu nome, até então desconhecido. A 6 de Janeiro de 1852 Braille morreu, sem chegar a ver reconhecido o seu trabalho. Só dois anos após a sua morte o sistema foi reconhecido oficialmente na França, depois que Teresa se exibiu na Exposição Internacional de Paris. Ao piano, pôde mostrar ao mundo como é que um cego podia aprender a ler e a escrever. Isso tudo, graças a um sistema criado por outro cego.

O Sistema Braille foi uma janela que se abriu no vasto universo da cultura, permitindo que as pessoas cegas nele pudessem penetrar, através da escrita e da leitura. Até então, outros sistemas haviam sido utilizados, nomeadamente, o uso de letras móveis, as quais eram de dimensões bastante ampliadas, o que dificultava o seu manuseamento na construção de palavras, não sendo os seus resultados tão eficazes, em relação ao esforço despendido. Actualmente, o Braille, continua a trabalhar em conjunto com os equipamentos mais evoluídos mostrando-se sempre eficiente.

 O alfabeto em Braille na sua forma mais simples: 


DESENHO DO  ALFABETO BRAILLE



  • Fonte: http://www.euroacessibilidade.com/pdf/O_Braille.pdf
  •           http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=194 Acessado em: 27/05/15

Um pouco sobre LIBRAS - A Língua Brasileira de sinais






Reconhecida desde 2002 (Lei nº 10.436, de 24 de abril) como meio legal de comunicação e expressão entre as comunidades de pessoas surdas no Brasil, pode ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade.
A LIBRAS apresenta todos os componentes das línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos. Preenche, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental linguístico. Nas línguas de sinais, as configurações de mãos, juntamente com as localizações em que os sinais são produzidos, os movimentos e as direções são responsáveis por produzir os sinais que formam as palavras nessa língua.
 Ao contrário do que se imagina, não existe uma língua de sinais utilizada e compreendida universalmente. As línguas de sinais praticadas em diversos países e diferem uma das outras e, assim como para as línguas orais, existem dialetos ou variações regionais dos sinais. Esta é uma língua que tem estrutura própria. Um sinal remete a um signo linguístico, não existindo uma correspondência termo a termo com a língua oral, o que torna as duas línguas independentes. 

*A LIBRAS não é universal, existem variações regionais.



 O tradutor/intérprete da LIBRAS:

O tradutor-intérprete da língua de sinais é a pessoa ouvinte bilíngue que traduz e interpreta a língua de sinais para a língua portuguesa em quaisquer modalidades que se apresentar, seja oral ou escrita (Decreto nº 5.626/2005). Os tradutores-intérpretes desempenham papel de mediadores das relações sociais entre ouvintes e surdos, atenuando as barreiras comunicativas e linguísticas e estabelecendo a ligação entre esses dois mundos. 
É importante destacar que uma tradução sempre envolve a modalidade da língua escrita. Já a interpretação sempre envolve as línguas falada (oral-auditiva) e sinalizada (visual-espacial). O intérprete de LIBRAS precisa ter qualificação específica para atuar como tal. Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação. Cabe a esses profissionais seguir preceitos éticos como imparcialidade, confiabilidade, discrição e fidelidade. Para a realização deste trabalho, é necessário que esses profissionais sejam capacitados em cursos específicos, oferecidos por entidades que atuam junto às pessoas com deficiência auditiva/surdez ou tenham certificação de proficiência em LIBRAS, oferecida pelo Ministério da Educação (MEC). 
A convivência e a interação com a comunidade surda são fatores extremamente relevantes para a obtenção de fluência na língua. A busca de qualificação permanente e a observância do Código de Ética são fundamentais para o bom desempenho dos intérpretes de LIBRAS.


Código de Ética do Intérprete de LIBRAS:

A seguir, é descrito o Código de Ética que é parte integrante do Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes da Federação Nacional de Educação e Intergração dos Surdos (FENEIS). (RID - Registro dos Intérpretes para Surdos - em 28-29 de janeiro de 1965, Washington, EUA) Tradução do original Interpreting for Deaf People, Stephen (ed.) USA por Ricardo Sander. Adaptação dos Representantes dos Estados Brasileiros - Aprovado por ocasião do II (2) Encontro Nacional de Intérpretes - Rio de Janeiro/RJ/Brasil -1992. 

Capítulo 1 - Princípios fundamentais São deveres fundamentais do intérprete: 
Art. 1º. O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e de equilíbrio emocional. Ele guardará informações confidenciais e não poderá trair confidências, as quais foram confiadas a ele.
 Art. 2º. O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requerido pelo grupo a fazê-lo. 
Art. 3º. O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. Ele deve lembrar dos limites de sua função e não ir além da sua responsabilidade. 
Art. 4º. O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente em aceitar tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando necessário, especialmente em palestras técnicas. 
Art. 5º. O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo, durante o exercício da função. 

Capítulo 2 - Relações com o contratante do serviço
 Art. 6º. O intérprete deve ser remunerado por serviços prestados e se dispor a providenciar serviços de interpretação, em situações onde fundos não são possíveis. 
Art. 7º. Acordos em níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a tabela de cada estado, aprovada pela FENEIS.

Capítulo 3 - Responsabilidade profissional 
Art. 8º. O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras em seu favor. 
Art. 9º. O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais bem como da Língua Portuguesa.
 Art. 10. Em casos legais, o intérprete deve informar à autoridade qual o nível de comunicação da pessoa envolvida, informando quando a interpretação literal não é possível e o intérprete, então, terá que parafrasear de modo claro o que está sendo dito à pessoa surda e o que ela está dizendo à autoridade. 
Art. 11. O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das línguas envolvidas. Ele também deve estar pronto para aprender e aceitar novos sinais, se isso for necessário para o entendimento. 
Art. 12. O intérprete deve esforçar-se para reconhecer os vários tipos de assistência ao surdo e fazer o melhor para atender às suas necessidades particulares.

 Capítulo 4 - Relações com os colegas 
Art. 13. Reconhecendo a necessidade para o seu desenvolvimento profissional, o intérprete deve agrupar-se com colegas profissionais com o propósito de dividir novos conhecimentos de vida e desenvolver suas capacidades expressivas e receptivas em interpretação e tradução. Parágrafo único. O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) têm surgido devido à falta de conhecimento do público sobre a área da surdez e a comunicação com o surdo. Educação Segundo o último censo escolar da educação básica no Brasil, realizado em 2006, o número de alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas escolas de ensino básico, tanto público quanto privado, cresceu 133% em 10 anos. O censo realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revela que, em 2006, cerca de 70 mil alunos com surdez ou deficiência auditiva estavam matriculados no ensino básico, enquanto em 1996, pouco mais de 30 mil estudantes integravam a educação básica.

Fique atento à terminologia!

LIBRAS Língua Brasileira de Sinais  ou Linguagem Brasileira de Sinais?
 Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Há a tendência de se achar que a LIBRAS é uma linguagem, pois acredita-se que a língua de sinais são apenas “gestos”, sem nenhuma estruturação linguística. A linguagem é a capacidade que o homem tem de expressar-se e, para tanto, ele pode utilizar meios não verbais, como gestos, desenhos, cores, não necessariamente a língua (linguagem verbal). Uma pessoa que não conheça língua alguma, ainda assim, possui linguagem, já que tem a capacidade de expressar-se.



Pessoas com deficiência:

Os movimentos mundiais de pessoas com deficiência, incluindo os do Brasil, estão debatendo o nome pelo qual elas desejam ser chamadas. Mundialmente, já finalizaram a questão: querem ser chamadas de “pessoas com deficiência” em todos os idiomas. Esse termo faz parte do texto da Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com Deficiência, aprovada pela Assembléia Geral da ONU em 2003.


TV: importante ferramenta de inclusão social:

A comunicação é um dos principais fatores do processo de inclusão do ser humano e significa participação, convivência e socialização. A limitação ocasionada pela deficiência auditiva acarreta não apenas alterações no desenvolvimento da linguagem, mas também nos aspectos cognitivo, social, emocional e educacional. Ter acesso a todo tipo de comunicação faz com que os surdos possam não apenas ser incluídos na sociedade, mas garante um dos direitos previstos na Constituição Federal, que é o direito à informação. Para isso, uma das ferramentas utilizadas, a fim de assegurar esse direito constitucional, é a televisão, que ocupa hoje um lugar privilegiado nos meios de comunicação de massa. Esse privilégio acontece em vários países e, mesmo dividindo a atenção do público com o rádio, o jornal, o cinema e a internet, a TV permanece como um dos meios mais fiéis de acesso à informação . Assim, as emissoras de TV devem estar preparadas para o fato que de muitas pessoas com deficiências demandam técnicas especiais para receberem a informação. Mesmo dispondo de modernas tecnologias, as emissoras de TV brasileiras ainda precisam trilhar longo caminho para que sua programação atenda de modo totalmente satisfatório a população com deficiência. Vários motivos podem corroborar para tanto. Por exemplo: falta de normas disciplinadoras, falha na fiscalização, ausência de consciência social por parte das concessionárias de radiodifusão, existência de tendências estéticas dominantes e até mesmo timidez nas reivindicações apresentadas por parte das pessoas com deficiência. Para cumprir seu papel, a televisão deve ser acessível a todos, independentemente de suas diferenças.  

Acessibilidade na TV significa facilitar a obtenção de serviços, uso de dispositivos e sistemas ou acesso aos meios de comunicação e de informação, para pessoas com qualquer tipo de deficiência. Segundo a Portaria nº 310, de 27 de junho de 2006, do Ministério das Comunicações, que dispõe sobre acessibilidade da pessoa com deficiência à programação de Rádio e TV, as emissoras de radiodifusão de sons e imagens e as retransmissoras de televisão são responsáveis pela produção e veiculação dos recursos de acessibilidade em todos os programas dos quais sejam detentoras dos direitos autorais. 
Além dessa Portaria, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou uma norma específica para acessibilidade em comunicação na televisão, apresentada a seguir.

Acessibilidade em Comunicação na Televisão - Associação Brasileira de Normas Técnicas 3 - NBR 15.290

Como descrito na Portaria nº 1.220/07, as vinhetas da Classificação Indicativa devem ser produzidas conforme as normas técnicas brasileiras de acessibilidade em comunicação na televisão, elaboradas pela ABNT. A NBR 15.290, que dispõe sobre a acessibilidade em comunicação na televisão, foi elaborada em 2005 pela Comissão de Estudo de Acessibilidade em Comunicação.  
A norma estabelece diretrizes gerais aplicáveis a todas as emissoras e programadoras, públicas ou privadas, em transmissões nas frequências de UHF, VHF, a cabo, por satélite e por meio de protocolo IP, para que a programação televisiva seja acessível a todas as pessoas com deficiência auditiva, visual ou cognitiva, assegurando os direitos de cidadania estabelecidos pela Constituição Federal. A NBR 15.290 estabelece diretrizes e regras específicas para a janela de LIBRAS. 

Tradutor-intérprete de LIBRAS 

Críticas:

• Falta de qualificação e de postura profissional da maioria dos intérpretes de LIBRAS; 
• Uso de sinais errados ou de modo inadequado;
• Roupa, cabelo e maquiagem inadequados; 
• Falta de contraste entre as cores das roupas e da pele do intérprete; 
• O cabelo de alguns intérpretes estava caído no rosto e atrapalhou a visualização da expressão feita pelo profissional e, por consequência, a recepção da mensagem; 
• Falta de expressões faciais e corporais e produção incorreta na articulação do sinal;
• Roupas de cores amarela, vermelha, laranja e verde limão devem ser evitadas porque desviam o olhar do surdo das mãos para as cores. Da mesma forma que o ouvinte se desconcentra com ruído de volume alto, o surdo perde a concentração em meio a cores fortes, que representam uma poluição visual; 
• Os intérpretes não devem usar acessórios como correntes, pulseiras ou brincos compridos, para que não chamem atenção mais do que a mensagem. 

Sugestões :

• O intérprete deve ser profissional, ter proficiência em LIBRAS, frequentar e ser indicado por associações, federações e instituições ligadas aos surdos. Nas gravações, o intérprete deve estar acompanhado por um instrutor de LIBRAS com qualificação diplomada pelo MEC e por uma pessoa com deficiência auditiva/surdo que deverão assessorá-lo; 
• A vestimenta, a pele e o cabelo do intérprete devem ser contrastantes entre si e em relação ao fundo. Devem ser evitados fundo e vestimenta em tons próximos ao tom da pele do intérprete (NBR 15.290); 
• Pessoas de pele clara devem usar roupas de cores escuras (preto, verde escuro, marrom ou azul marinho); 
• Pessoas morenas e negras devem usar roupas de cores claras (gelo, creme, cáqui, bege); 
• O ideal é que os intérpretes usem blusas de cor única, sem estampas, de manga curta ou três quartos, sem decotes ou golas; 
• É importante que o intérprete atente para o cabelo, tendo o cuidado com o penteado para não cobrir a expressão facial. Preferencialmente os cabelos devem estar totalmente presos; 
• Interpretar a mensagem de forma clara, expressiva, simpática e sem exageros




Como se comunicar com o surdo?

  • Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa. 
  • Olhe para o surdo enquanto você fala. Fale com movimentos labiais bem definidos, para que ele possa compreender.
  •  Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações. 
  • Use gestos que simbolizem as palavras e que possam ajudar na comunicação. Exemplos: não, pequeno, dinheiro, muito. 
  • Seja expressivo, pois a expressão facial auxilia a comunicação. 
  • Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos, movimentando-as no campo visual dele ou toque gentilmente em seu braço. 
  • Se você apresentar dificuldades em compreender o que a pessoa surda está falando, seja sincero e diga que você não compreendeu. 
  • Peça para a pessoa repetir o que falou. Se você ainda não entender, peça-lhe para escrever. 
  • Use palavras simples para esta comunicação.
  •  Se tiver interesse, peça ao surdo para lhe ensinar alguns sinais em LIBRAS. 


Legislação:

 Decreto nº 5.296/2004 - define que cabe ao Poder Público incentivar a oferta de aparelhos de televisão equipados com recursos tecnológicos que permitam sua utilização de modo a garantir o direito de acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência auditiva ou visual tais como: circuito de decodificação de legenda oculta; recurso para Programa Secundário de Áudio (SAP); entradas para fones de ouvido com ou sem fio; subtitulação por meio de legenda oculta; a janela com intérprete de LIBRAS; e a descrição e narração em voz de cenas e imagens. 

Decreto nº 5.626/2005 - determina que o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras-Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto 5.296/2004.
 Decreto nº 5.645/2005 - determina que a programação transmitida ou retransmitida seja acessível para pessoas com deficiência, de acordo com a Lei nº 10.098/2000 e o Decreto nº 5.296/2004. Instrução Normativa nº 1/2005 (Secretaria-Geral da Presidência da República) - dispõe sobre a utilização de recursos de acessibilidade em pronunciamentos oficiais por meio da TV. 

Lei nº 10.098/2000 - padroniza recursos como o closed caption e a legenda oculta para pessoas com deficiência auditiva. O artigo 19, desta Lei, diz que: “os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens adotarão planos de medidas técnicas com objetivo de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação, para garantir o direito de acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência auditiva, na forma e no prazo previstos em regulamento”.
 Lei nº 10.436/2002 - reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS - e outros recursos de expressão a ela associados.
 Norma Brasileira nº 15.290/2005 (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) - dispõe sobre a acessibilidade em comunicação na televisão. As diretrizes desta norma são aplicáveis a todas as emissoras e programadoras, públicas ou privadas, em transmissões nas frequências de UHF, VHF, a cabo, por satélite, por meio de protocolo IP, bem assim por meio dos protocolos e frequências específicas da TV digital. 
A norma visa dar acesso à informação e ao entretenimento proporcionados pela TV às pessoas com deficiência auditiva, visual ou cognitiva, além de possibilitar o exercício da cidadania, assegurando os direitos do cidadão estabelecidos pela Constituição Federal.

Norma Complementar nº 01/2006 (Ministério das Comunicações) - dispõe sobre recursos de acessibilidade, para pessoas com deficiência, na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão. Dispõe, ainda, sobre o projeto de desenvolvimento e implementação da televisão digital no Brasil, que deverá permitir acionamento opcional da janela de LIBRAS, para os espectadores que necessitarem deste recurso, de modo a possibilitar sua veiculação em toda a programação.

Portaria Ministerial n° 310/2006 (Ministério das Comunicações) - estabelece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão. 

Fonte: CARTILHA: "A Classificação Indicativa na Língua Brasileira de Sinais / Organização: Secretaria Nacional de Justiça. – Brasília : SNJ, 2009."
http://www.librasgerais.com.br/materiais-inclusivos/downloads/Cartilha_libras.pdf
http://www.librasgerais.com.br/principal/index.php

Baixe a fonte "libras" para dowload:
http://culturasurda.net/2015/02/19/fonte-libras/

As principais "Deficiências"; Conhecendo um pouco os fundamentos das deficiências e síndromes:

Conhecendo um pouco os fundamentos das deficiências e síndromes:



Você sabe o que é síndrome de Rett, síndrome de Williams ou surdo-cegueira? Para receber os alunos com necessidades educacionais especiais pela porta da frente, é preciso conhecer as características de cada síndrome ou deficiência. 
O primeiro passo é entender as diferenças entre os dois termos. Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas). Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular. A síndrome de Down, por exemplo, engloba deficiência intelectual, baixo tônus muscular (hipotonia) e dificuldades na comunicação, além de outras características, que variam entre os atingidos por ela.

Se você leciona para alguém com diagnóstico que se encaixa nesse quadro, precisa saber que é possível ensiná-lo. "O professor deve se comprometer e acompanhar seu desenvolvimento", afirma Mônica Leone Garcia, assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Conheça a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola.

Deficiência física:

Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas. Exemplos: amiotrofia espinhal (doença que causa fraqueza muscular), hidrocefalia (excesso do líquido que serve de proteção ao sistema nervoso central) e paralisia cerebral (desordem no sistema nervoso central), que exige dos professores cuidados específicos em sala de aula (leia mais a seguir).

• Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.

• Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. “Algum funcionário que tenha força deve acompanhar a criança”, explica Marília Costa Dias, professora do Instituto Superior de
Educação Vera Cruz, na capital paulista. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.

PARALISIA CEREBRAL




• Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. “Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual”, acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.

• Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.

• Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos – uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como “sim”, “não”, “fome”, “sede”, “entrar”, “sair” etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche. 

Deficiência Visual:




• Definição: condição apresentada por quem tem baixa visão (em geral, entre 40 e 60%) ou cegueira (resíduo mínimo da visão ou perda total), que leva à necessidade de usar o braile para ler e escrever.

• Características: a perda visual é causada em geral por duas doenças congênitas: glaucoma (pressão intraocular que causa lesões irreversíveis no nervo ótico) e catarata (opacidade no cristalino). Em alguns casos, as doenças são confundidas com uma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), que pode ser corrigida pelo uso de lentes, o que permite o retorno total da visão. A catarata também pode ser corrigida, mas só com cirurgia. “O aluno que não enxerga o colega a 2 metros nas brincadeiras, principalmente em espaços abertos, pode ter 5 ou 6 graus de miopia e não necessariamente baixa visão ou cegueira”, explica o oftalmologista Frederico Lazar, de São Paulo.

• Recomendações: promover a realização de exames de acuidade visual na escola para identificar possíveis doenças – reversíveis ou não – ou ametropias. Se o estudante não percebe expressões faciais, lide com ele de maneira perceptiva, alterando, por exemplo, o tom de voz. As atenções devem ser redobradas quando o assunto é orientação e mobilidade. É preciso identificar os degraus com contraste (faixa amarela ou barbante), os obstáculos, como pisos com alturas diferentes, e, principalmente, os vãos livres e desníveis. A sinalização de marcos importantes, como tabuletas indicando cada sala e espaço, é feita também em braile. Uma ideia é trabalhar maquetes da escola para que o espaço seja facilmente identificado.

Na sala de aula, é aconselhável não colocar mochilas no chão ou no corredor entre as carteiras. Use materiais maiores e reconhecíveis pelo tato. Aproxime os que têm baixa visão do quadro-negro, já que alguns conseguem enxergar quando sentados na primeira carteira. Outros precisam de equipamentos especiais. Para os que não conseguem ler o que está escrito no quadro, há algumas possibilidades. “Traga o material já escrito de casa e entregue a eles ou peça que os colegas, em sistema de revezamento, os auxiliem na tarefa”, explica a psicóloga Cecília Batista, do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 Deficiência Auditiva:

"Fui pesquisar como trabalhar com surdos,
aprendi Libras e logo fiz uma pós-graduação
em Educação Inclusiva, o que me ajudou muito."
Selma Xavier (no centro), da EE Governador
Barbosa Lima, no Recife, onde estudam Itainan,
Matheus e Juliana, que têm deficiência auditiva.

• Definição: condição causada por má-formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neurossensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.
• Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. “Quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem”, diz a fonoaudióloga Beatriz Mendes, docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em São Paulo, que atua na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic). Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão.

• Recomendações: há duas formas de o aluno com deficiência auditiva desenvolver a linguagem. Uma delas é usar um aparelho auditivo e passar por acompanhamento terapêutico, familiar e escolar. “Pessoas surdas conseguem falar”, ressalta Beatriz Mendes.
Para isso, tem de passar por terapia, receber novos moldes e próteses e ter o apoio da família e do professor”, complementa Beatriz Novaes, docente da PUC e coordenadora do Centro Audição na Criança da Derdic, da mesma universidade paulistana. Outro meio é aprender a língua brasileira de sinais (Libras). O estudante que tem perda auditiva também demora mais para se alfabetizar. Pedir que se sente nas carteiras da frente pode ajudá-lo a aprender melhor. “Fale perto e de frente para ele”, destaca Beatriz Mendes. Aposte também no uso de recursos visuais e na diminuição de ruídos – e tente o apoio e a integração por meio de um intérprete de Libras.

Deficiência múltipla:

No início, achei que não seria capaz de ensinar o João Vitor. O que me ajudou foram as leituras sobre a deficiência múltipla e o apoio de uma psicopedagoga Amanda Rafaela Silva, professora de pré-escola na EM Coronel Epifânio Mendes Mourão, em São Gonçalo do Pará, MG. João Vitor tem 7 anos
"No início, achei que não seria capaz deensinar o João Vitor.
Amanda Rafaela Silva, professora depré-escola na EM Coronel EpifânioMendes Mourão, em São Gonçalo doPará, MG. João Vitor tem 7 anos.Foto: Léo Drumond
• Definição: ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo. “Não há estudos que indiquem qual associação de deficiência é a mais comum”, afirma Shirley Rodrigues Maia, diretora de programas educacionais da Associação Educacional para Múltipla Deficiência (Ahimsa). Uma das mais comuns nas salas de aula é a surdo-cegueira.

SURDO-CEGUEIRA
• Definição: perdas auditivas e visuais simultâneas e em graus variados. As causas são principalmente doenças infecciosas, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus (doença da mesma família do herpes). A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguagem e, portanto, não aprende a se comunicar de imediato.

• Características: traz problemas de comunicação e mobilidade. O surdo-cego pode apresentar dois comportamentos distintos: isola-se ou é hiperativo.
• Recomendações: o primeiro desafio é criar formas de comunicação. Busque também integrar esse estudante aos demais e criar rotinas previsíveis para que ele possa entender o que vai acontecer. Ofereça objetos multissensoriais, que facilitam a comunicação.

• Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.


SÍNDROME DE DOWN:


 Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado. “Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos”, afirma Lília Maria Moreira, professora de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

• Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.

• Recomendações: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. “Ele demora um pouco mais para entender”, afirma Mônica Leone Garcia, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. “Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem”, diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. “Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo.” Tente perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande e, às vezes, o cansaço faz com que pareçam missões impossíveis para ela. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.

TGD- Transtornos Globais do Desenvolvimento:

Trocando experiências com colegas, descobri novas maneiras de ensinar o Matheus. E, quando percebi que ele aprendia, nunca mais dei sossego a ele. Hellen Beatriz Figueiredo, que deu aulas para Matheus Santana da Silva, autista, na 1ª série da EMEF Coronel Hélio Franco Chaves, em São Paulo
 Definição: os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida.


AUTISMO:
• Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais).
• Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). “Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual”, afirma o neurologista José Salomão Schwartzman, docente da pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo.
• Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.



SÍNDROME DE ASPERGER• 
Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.
• Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. “Use o assunto que o encanta para introduzir um novo”, diz Salomão Schwartzman.
• Recomendações: as mesmas do autismo.


SÍNDROME DE WILLIAMS• 
Definição: desordem no cromossomo 7.
• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. “As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada”, diz Mônica Leone Garcia.
• Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.



SÍNDROME DE RETT• Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
• Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
• Recomendações: “Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação”, diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahim-sa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.

Saiba mais:

Associação de Amigos do Autista (AMA)www.ama.org.br 

Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)www.aacd.org.br 
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)www.apaebrasil.org.br 
Associação Educacional para Múltipla Deficiênciawww.ahimsa.org.br 
Associação Quero-Querowww.projetoqueroquero.org.br 
Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic)www.derdic.pucsp.com.br 
Fundação Dorina Nowill para Cegoswww.fundacaodorina.org.br 
Fundação Selmawww.fund-selma.org.br 
Instituto de Educação para Surdos (Ines)www.ines.gov.br 
Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visualwww.laramara.org.br 

FILMOGRAFIA
Vermelho como o Céu, Cristiano Bortone, 95 min., Califórnia Filmes, tel. (11) 3048-8444 





9 horas de músicas relaxantes

Total de visualizações de página

Depende de nós....

Depende de nós....

Populares